Mercados

Bolsas de NY avançam por dado nos EUA e balanços

Bolsas foram impulsionadas por dado positivo sobre o mercado de trabalho nos EUA e o crescimento do PIB do Reino Unido no primeiro trimestre


	O índice Dow Jones ganhou 24,50 pontos (0,17%), terminando a 14.700,80 pontos. O Nasdaq avançou 20,34 pontos (0,62%), encerrando a 3.289,99 pontos
 (Spencer Platt/AFP)

O índice Dow Jones ganhou 24,50 pontos (0,17%), terminando a 14.700,80 pontos. O Nasdaq avançou 20,34 pontos (0,62%), encerrando a 3.289,99 pontos (Spencer Platt/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2013 às 19h39.

Nova York - As Bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quinta-feira, 25, impulsionadas por um dado positivo sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido no primeiro trimestre. Os investidores também ficaram animados com alguns balanços corporativos.

O índice Dow Jones ganhou 24,50 pontos (0,17%), terminando a 14.700,80 pontos. O Nasdaq avançou 20,34 pontos (0,62%), encerrando a 3.289,99 pontos. O S&P 500 teve alta de 6,37 pontos (0,40%) e fechou a 1.585,16 pontos.

Nos EUA, os pedidos de auxílio-desemprego diminuíram 16 mil na última semana, para 339 mil, o total mais baixo desde o início de março e o segundo menor desde janeiro de 2008. O resultado também ficou abaixo da previsão dos economistas, de 350 mil solicitações.

O outro indicador divulgado nos EUA, o índice de atividade industrial do Federal Reserve de Kansas City, ficou estável em -5 em abril e teve pouca repercussão nos mercados.

Na Europa, a boa notícia saiu do Reino Unido, onde os dados preliminares sobre o PIB mostraram que o país evitou uma terceira recessão. O PIB britânico cresceu 0,3% no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o quarto trimestre de 2012, e 0,6% ante o mesmo período do ano anterior. Economistas consultados pela Dow Jones previam expansão de 0,1% na comparação trimestral e de 0,2% na taxa anual.

Entre as notícias corporativas, a Cliff Natural Resources, maior produtora de minério de ferro da América do Norte, disparou 14,98%, após reportar lucro de US$ 97,1 milhões (US$ 0,66 por ação) no primeiro trimestre, uma queda de 74% na comparação com o lucro do mesmo período do ano passado.

A receita caiu 5,9%, para US$ 1,14 bilhão, mas mesmo assim os resultados superaram as previsões. Já a 3M perdeu 2,77%, depois de divulgar alta de 0,4% no lucro, para US$ 1,129 bilhão (US$ 1,61 por ação).

As ações da Exxon Mobil tiveram queda de 1,52%. A petroleira informou que teve lucro de US$ 9,5 bilhões (US$ 2,12 por ação) no primeiro trimestre, uma alta de 0,5% na comparação com o lucro do mesmo período do ano passado, de US$ 9,45 bilhões (US$ 2,00 por ação).


A receita caiu 12%, para US$ 108,81 bilhões. Analistas ouvidos pela Thomson Reuters esperavam lucro de US$ 2,05 por ação e receita de US$ 119,83 bilhões.

No setor tecnológico, a Zynga perdeu 6,54%. Na noite passada, a companhia de jogos online informou que teve lucro de US$ 4,13 milhões (US$ 0,01 por ação) no primeiro trimestre. Entre outras companhias que divulgaram balanço estão: Colgate-Palmolive (+1,29%), Dow Chemical (+5,60%), ConocoPhillips (+0,19%) e UPS (+2,30%).

Após o fechamento do mercado, a Amazon anunciou que seu lucro líquido caiu 37% no primeiro trimestre, para US$ 82 milhões (US$ 0,18 por ação), de US$ 130 milhões (US$ 0,28 por ação) há um ano.

O resultado, no entanto, foi bem melhor do que a previsão dos analistas, de lucro de US$ 0,08 por ação. As ações da companhia fecharam o pregão tradicional com alta de 2,20% e subiam 1,50% no after hours, por volta das 17h30 (horário de Brasília). As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:Açõesbolsas-de-valoresEstados Unidos (EUA)Mercado financeiroPaíses ricoswall-street

Mais de Mercados

Ibovespa opera em alta de olho em relatório bimestral de despesas; dólar cai a R$ 5,554

Ações da Ryanair caem quase 15% após lucro da empresa desabar

Desistência de Biden, relatório de despesas, balanços e juros na China: o que move o mercado

Como o mercado reagiu à desistência de Biden?

Mais na Exame