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Bolsas de NY avançam com notícias para frear crise

Os investidores aplaudiram a decisão dos bancos centrais da zona do euro, dos EUA, da Inglaterra, do Japão e da Suíça de conduzir três operações para garantir liquidez

Bolsa de Nova York (Wall Street) (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2011 às 18h30.

Nova York - Os principais índices do mercado de ações dos Estados Unidos fecharam em alta, impulsionados pelo fato de grandes bancos centrais do mundo, entre eles o Federal Reserve, o Banco Central norte-americano, terem anunciado medidas para evitar o surgimento de outra crise de crédito. A notícia fez os investidores deixarem em segundo plano dados fracos divulgados mais cedo sobre a economia dos EUA.

O Dow Jones subiu 186,45 pontos, ou 1,66%, e encerrou o pregão apenas 0,22 ponto abaixo da máxima intraday, a 11.433,18 pontos. O Nasdaq teve ganho de 34,52 pontos, ou 1,34%, para 2.607,07 pontos. O S&P 500 fechou em alta de 20,43 pontos, ou 1,72%, a 1.209,11 pontos.

Os investidores aplaudiram a decisão dos bancos centrais da zona do euro, dos EUA, da Inglaterra, do Japão e da Suíça de conduzir três operações para garantir liquidez em dólares até o final deste ano, uma vez que elas devem facilitar o acesso dos bancos europeus a empréstimos na moeda norte-americana. "Eles estão tentando cobrir proativamente a demanda por dólares", disse Greg Anderson, estrategista de câmbio do Citigroup em Nova York, acrescentando que a medida deve ser suficiente para evitar uma nova crise de aperto no crédito ainda neste ano.

Entre os destaques da sessão, as ações do Morgan Stanley subiram 7,17% depois de o banco anunciar que seu chairman e ex-executivo-chefe, John Mack, vai deixar o cargo no final deste ano. O Yahoo avançou 2,41% após o Wall Street Journal divulgar que a companhia teria sido contatada por potenciais compradores.

A alta das bolsas dos EUA ocorreu mesmo em meio a indicadores fracos sobre a economia do país. Pela manhã, dados mostraram que o número de norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego subiu 11 mil na semana passada e atingiu o nível mais alto em mais de dois meses. Além disso, outros relatórios mostraram declínio na atividade industrial da região da Filadélfia e de Nova York.

No mercado de Treasuries, os preços caíram e os juros subiram refletindo a empolgação com as medidas de liquidez anunciadas pelos bancos centrais. Dados que mostraram um aumento de 0,4% no índice de preços ao consumidor dos EUA em agosto ante julho também pesaram sobre o valor dos papéis, pois a leitura veio acima da expectativa de analistas, que era de alta de 0,2%.

A inflação é uma das principais ameaças ao rendimento de Treasuries nominais. No fim da tarde em Nova York, o juro projetado pelos T-bonds de 30 anos estava em 3,361%, de 3,295% na quarta-feira; o juro das T-Notes de 10 anos estava em 2,087%, de 2,002%; o juro das T-notes de 2 anos estava em 0,197%, de 0,177%. As informações são da Dow Jones.

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Nova York - Os principais índices do mercado de ações dos Estados Unidos fecharam em alta, impulsionados pelo fato de grandes bancos centrais do mundo, entre eles o Federal Reserve, o Banco Central norte-americano, terem anunciado medidas para evitar o surgimento de outra crise de crédito. A notícia fez os investidores deixarem em segundo plano dados fracos divulgados mais cedo sobre a economia dos EUA.

O Dow Jones subiu 186,45 pontos, ou 1,66%, e encerrou o pregão apenas 0,22 ponto abaixo da máxima intraday, a 11.433,18 pontos. O Nasdaq teve ganho de 34,52 pontos, ou 1,34%, para 2.607,07 pontos. O S&P 500 fechou em alta de 20,43 pontos, ou 1,72%, a 1.209,11 pontos.

Os investidores aplaudiram a decisão dos bancos centrais da zona do euro, dos EUA, da Inglaterra, do Japão e da Suíça de conduzir três operações para garantir liquidez em dólares até o final deste ano, uma vez que elas devem facilitar o acesso dos bancos europeus a empréstimos na moeda norte-americana. "Eles estão tentando cobrir proativamente a demanda por dólares", disse Greg Anderson, estrategista de câmbio do Citigroup em Nova York, acrescentando que a medida deve ser suficiente para evitar uma nova crise de aperto no crédito ainda neste ano.

Entre os destaques da sessão, as ações do Morgan Stanley subiram 7,17% depois de o banco anunciar que seu chairman e ex-executivo-chefe, John Mack, vai deixar o cargo no final deste ano. O Yahoo avançou 2,41% após o Wall Street Journal divulgar que a companhia teria sido contatada por potenciais compradores.

A alta das bolsas dos EUA ocorreu mesmo em meio a indicadores fracos sobre a economia do país. Pela manhã, dados mostraram que o número de norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego subiu 11 mil na semana passada e atingiu o nível mais alto em mais de dois meses. Além disso, outros relatórios mostraram declínio na atividade industrial da região da Filadélfia e de Nova York.

No mercado de Treasuries, os preços caíram e os juros subiram refletindo a empolgação com as medidas de liquidez anunciadas pelos bancos centrais. Dados que mostraram um aumento de 0,4% no índice de preços ao consumidor dos EUA em agosto ante julho também pesaram sobre o valor dos papéis, pois a leitura veio acima da expectativa de analistas, que era de alta de 0,2%.

A inflação é uma das principais ameaças ao rendimento de Treasuries nominais. No fim da tarde em Nova York, o juro projetado pelos T-bonds de 30 anos estava em 3,361%, de 3,295% na quarta-feira; o juro das T-Notes de 10 anos estava em 2,087%, de 2,002%; o juro das T-notes de 2 anos estava em 0,197%, de 0,177%. As informações são da Dow Jones.

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