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Bolsas de Nova York avançam com dados de Google e Citigroup

Nova York - As Bolsas de Nova York abriram o dia em alta, impulsionadas por dados macroeconômicos e balanços acima do esperado do Google e do Citigroup. Os resultados positivos ajudaram a diminuir a atenção dos investidores frente a um novo alerta sobre um possível rebaixamento do rating (nota de risco) dos Estados Unidos. Às […]

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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2011 às 10h53.

Nova York - As Bolsas de Nova York abriram o dia em alta, impulsionadas por dados macroeconômicos e balanços acima do esperado do Google e do Citigroup. Os resultados positivos ajudaram a diminuir a atenção dos investidores frente a um novo alerta sobre um possível rebaixamento do rating (nota de risco) dos Estados Unidos. Às 10h45 (horário de Brasília), o índice Dow Jones avançava 0,32%, o Nasdaq subia 0,50%, e o S&P 500 tinha alta de 0,43%.

No campo corporativo, as ações do Google subiam no pré-mercado, após a companhia reportar ontem que seu lucro cresceu 36% no segundo trimestre ante o mesmo período do ano passado. O Google atingiu lucro de US$ 2,51 bilhões, ou US$ 7,68 por ação, impulsionado por uma receita recorde de US$ 9,03 bilhões. O resultado superou as estimativas dos analistas que esperavam um lucro por ação de US$ 7,85 e uma receita de US$ 6,55 bilhões para o segundo trimestre.

Os papéis do Citigroup também tinham alta no pré-mercado, em razão do balanço que mostrou um aumento de 24% do lucro líquido, para US$ 3,34 bilhões, ou US$ 1,09 por ação no segundo trimestre, enquanto as perdas com crédito declinaram acentuadamente. Os analistas tinham previsto um lucro de US$ 0,96 por ação.

Os balanços ajudaram a ofuscar a notícia de que a agência de classificação de risco Standard & Poor colocou o rating AAA dos EUA em observação, dizendo que há 50% de probabilidade de que a nota seja rebaixado nos próximos três meses. O movimento da S&P ocorre após decisão similar da Moody's, anunciada anteontem, e em meio ao debate sobre o aumento do limite máximo da dívida pública nos EUA, que tem durado mais do que o esperado.

O Departamento do Trabalho dos EUA afirmou que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) caiu 0,2% em junho, refletindo a contínua retração nos preços da gasolina e outros produtos relacionados a energia. A queda do índice veio em linha com a previsão dos economistas, que esperavam declínio de 0,2%. Já o núcleo do CPI, que exclui preços dos setores voláteis de energia e alimentos, subiu 0,3% em junho frente a maio, superando as projeções de aumento de 0,2%.

Em um comunicado separado, o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) de Nova York reportou que o índice Empire State de atividade industrial da região subiu para -3,76 em julho, de -7,79 em junho. A previsão dos economistas era de uma leitura de 4,2.

Entre os fatores que podem influenciar o desempenho do mercado hoje está a divulgação do resultado dos testes de estresse com bancos europeus, prevista para as 13 horas (horário de Brasília). As informações são da Dow Jones.

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