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Bolsas de NY abrem em queda após medidas na China

Por Luciana Xavier Nova York - As Bolsas de Nova York abriram o dia em queda, em reação ao aumento do compulsório bancário na China. Os investidores também demonstram preocupação com a situação da Irlanda. A expectativa é de que o governo irlandês aceite a ajuda da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional […]

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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2010 às 11h44.

Por Luciana Xavier

Nova York - As Bolsas de Nova York abriram o dia em queda, em reação ao aumento do compulsório bancário na China. Os investidores também demonstram preocupação com a situação da Irlanda. A expectativa é de que o governo irlandês aceite a ajuda da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI), em função de seus problemas econômicos. Às 12h41 (horário de Brasília), o índice Dow Jones recuava 0,34%, o Nasdaq caía 0,25% e o S&P-500 registrava baixa de 0,39%.

Pela quinta vez neste ano, o banco central chinês elevou a taxa do compulsório dos bancos para tentar gerenciar o excesso de liquidez e controlar o crédito. O aumento é de 0,50 ponto porcentual, a partir de 29 de novembro. O desconforto entre os Estados Unidos e a China é cada vez mais evidente. O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Ben Bernanke, criticou abertamente hoje a China por manter o yuan fraco e defendeu sua política de alívio quantitativo, durante conferência de bancos centrais em Frankfurt, na Alemanha.

No mesmo evento, o presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, disse ser favorável a uma coordenação global para evitar distorções e, "particularmente, que um país como o Brasil não seja forçado a tomar medidas para proteger sua própria economia". O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, por sua vez, disse que um dólar "forte e sólido é muito importante".

Na Irlanda, ainda que o ministro de Finanças, Brian Lenihan, tenha admitido ontem que o país precisará de algum tipo de ajuda financeira da União Europeia, o governo ainda resiste. A missão de socorro, que inclui o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Central Europeu (BCE) e a Comissão Europeia, deve ficar duas semanas no país. No fim, espera-se que a Irlanda aceite a ajuda.

No setor corporativo, um dos destaques é a Cisco, que planeja fazer recompra de até US$ 10 bilhões em ações, aproveitando a queda de 19% no preço de seus papéis, no acumulado do ano, e de 14% no acumulado de novembro. Já a Gap, que também é dona da Banana Republic, divulgou ontem que seu lucro líquido caiu 1%, para US$ 0,48 por ação, de US$ 0,44 por ação no mesmo período do ano passado.

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