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Bolsas de Nova York abrem em leve alta

Por Luciana Xavier Nova York - Ainda que a temporada de balanço nos Estados Unidos tenha começado bem, as incertezas no cenário macroeconômico global continuam sobre a mesa. As Bolsas de Nova York abriram esta segunda-feira em leve alta, mas passaram a cair em seguida Às 11h36 (de Brasília), o Dow Jones perdia 0,06% aos […]

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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2010 às 08h39.

Por Luciana Xavier

Nova York - Ainda que a temporada de balanço nos Estados Unidos tenha começado bem, as incertezas no cenário macroeconômico global continuam sobre a mesa. As Bolsas de Nova York abriram esta segunda-feira em leve alta, mas passaram a cair em seguida

Às 11h36 (de Brasília), o Dow Jones perdia 0,06% aos 11.062,42 pontos; o Nasdaq caia 0,20% para 2.463,76 pontos e o S&P 500 tinha queda de 0,06% aos 1.175,18 pontos.

O investidor também estará atento aos resultados da IBM e Apple, que saem após o fechamento do pregão, e ao índice de atividade das construtoras de casas (NAHB) em outubro, que sai às 12h (de Brasília).

Diante da fraqueza da retomada da economia norte-americana e de outros países ricos, dois pontos de interrogação que pairam nos mercados são sobre o tamanho e eficácia da segunda rodada de desaperto quantitativo pelo Fed no dia 3 de novembro - se é que realmente haverá -; e sobre quão baixo pode cair o dólar nesta guerra cambial - e por isso também é grande a expectativa com a reunião do G-20, em Seul.

Pelo menos nesta manhã, o dólar conseguiu manter ganhos contra as principais rivais, como euro, libra e dólar australiano, mas não contra o iene. Isso porque cresceram as dúvidas sobre as ações futuras do Fed depois do discurso do presidente desse BC, Ben Bernanke, na última sexta-feira.

Na China, artigo desta segunda-feira do jornal People's Daily, do governo, diz que a apreciação do yuan nas últimas semanas não deve durar muito tempo. Segundo o texto, não houve melhora suficiente na economia doméstica ou no exterior que justifique o aumento da taxa de câmbio. Desde que a China adotou medidas para deixar o yuan se desatrelar ao dólar, em junho, a moeda chinesa subiu cerca de 2,8% contra o dólar.

No campo corporativo, destaque para Allergan. A empresa informou, na tarde de sexta-feira, que o Botox foi aprovado pela Food and Drug Administration (FDA) para o tratamento de enxaqueca crônica.

O Citigroup divulgou lucro operacional de US$ 2,2 bilhões ou US$ 0,07 por ação no terceiro trimestre ante perda de US$ 0,27 por ação no mesmo período do ano passado e acima do lucro de US$ 0,06 por ação estimado por analistas.

A Apple deve apresentar fortes ganhos no seu quarto trimestre fiscal, mais do que dobrando sua receita líquida para o trimestre de setembro em relação ao mesmo período do ano anterior, graças ao iPhone e iPad.

Para a IBM a expectativa é de que a empresa apresente lucro de US$ 2,76 por ação no terceiro trimestre

A Halliburton Co. informou esta manhã que sua receita líquida dobrou no terceiro trimestre. A receita líquida da Halliburton subiu para US$ 544 milhões ou US$ 0,60 por ação, de US$ 262 milhões ou US$ 0,29 por ação no mesmo período do ano passado. O resultado veio acima do lucro de US$ 0,56 por ação estimado por analistas.

A BHP e a Rio Tinto suspenderam os planos de formar uma joint venture de US$ 116 bilhões na Austrália e outros lugares depois de autoridades reguladoras sinalizarem que iriam bloquear qualquer acordo diante de preocupações de que isso possa prejudicar a competição no setor.

Em tempo: A Vale realiza esta tarde o Vale Day na Nyse e faz apresentação a analistas estrangeiros e investidores.

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