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Bolsas da Europa têm leve alta com reunião do Ecofin

Encontro dos ministros de Finanças da UE em Bruxelas acabou sem acordo

Imagem da Bolsa de Valores de Frankfurt: o índice alemão DAX encerrou a sessão com estabilidade (©AFP / Daniel Roland)
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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2012 às 15h03.

As bolsas da Europa fecharam majoritariamente com leves ganhos nesta terça-feira após uma sessão volátil. Sem grandes indicadores econômicos na agenda, os mercados financeiros em todo o mundo oscilaram com notícias sobre as negociações para evitar o abismo fiscal nos EUA e o encontro do grupo dos ministros de Finanças da União Europeia (Ecofin). O índice pan-europeu Stoxx 600 ganhou 0,04%, fechando a 276,24 pontos.

O Ecofin se encontrou em Bruxelas para discutir a criação de um supervisor bancário único na UE, mas não houve acordo. Uma nova reunião deverá ser realizada no dia 12. Segundo o ministro de Finanças da Itália, Vittorio Grilli, as posições dos membros da UE sobre o formato de um supervisor bancário único são convergentes, mas ainda existem diferenças.

"Ainda temos muito trabalho a fazer, mas as linhas fundamentais são claras", disse Grilli, frisando que o novo mecanismo de supervisão deve separar claramente a função de supervisão do Banco Central Europeu (BCE) do seu papel relacionado às políticas monetárias.

Após o fechamento das bolsas, a UE aprovou formalmente a extensão de dois anos para o programa de ajuste fiscal da Grécia, segundo informou uma fonte do bloco. O país conseguiu ampliar o prazo para cumprir a meta de superávit primário de 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para 2016.

Nos EUA, o impasse entre democratas e republicanos sobre como reduzir o déficit orçamentário continua no foco dos investidores. Na noite de segunda-feira a Casa Branca rejeitou a contraproposta apresentada pela oposição. Os republicanos propuseram US$ 800 bilhões em aumento nas receitas, metade do valor proposto pelo presidente Barack Obama, e isso só seria feito por meio de uma reforma fiscal, possivelmente adiando qualquer aumento de impostos.


Nesse cenário, o índice CAC-40, da Bolsa de Paris, avançou 13,89 pontos (0,39%), fechando a 3.580,48 pontos. O setor bancário liderou os ganhos, com Société Générale (+2,04%) e Crédit Agricole (+2,03%).

Na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX fechou praticamente estável, com queda de 0,09 ponto (0,00%), a 7.435,12 pontos. Os bancos também tiveram bom desempenho, com destaque para Commerzbank (+1,46%) e Deutsche Bank (+1,51%). Do outro lado a Infineon perdeu 3,75%, após o Goldman Sachs reduzir sua orientação para o papel.

E o índice FTSE , da Bolsa de Londres, perdeu 2,20 pontos (0,04%) e fechou a 5.869,04 pontos. Entre os destaques de alta aparecem Tesco, com ganho de 1,30%, e Admiral Group, que teve valorização de 1,50%. Já a petroleira Tullow Oil recuou 5,76%, após resultados decepcionantes no poço exploratório Zaedyus-2, na costa da Guiana Francesa.

Na Bolsa de Milão, o FTSE-Mib teve alta de 1,04% e fechou a 16.041,54 pontos. Já o índice PSI-20, da Bolsa de Lisboa, ganhou 0,50%, fechando a 5.279,03 pontos. E em Madri o índice IBEX-35 subiu 0,17%, fechando a 7.902,40 pontos. As informações são da Dow Jones.

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As bolsas da Europa fecharam majoritariamente com leves ganhos nesta terça-feira após uma sessão volátil. Sem grandes indicadores econômicos na agenda, os mercados financeiros em todo o mundo oscilaram com notícias sobre as negociações para evitar o abismo fiscal nos EUA e o encontro do grupo dos ministros de Finanças da União Europeia (Ecofin). O índice pan-europeu Stoxx 600 ganhou 0,04%, fechando a 276,24 pontos.

O Ecofin se encontrou em Bruxelas para discutir a criação de um supervisor bancário único na UE, mas não houve acordo. Uma nova reunião deverá ser realizada no dia 12. Segundo o ministro de Finanças da Itália, Vittorio Grilli, as posições dos membros da UE sobre o formato de um supervisor bancário único são convergentes, mas ainda existem diferenças.

"Ainda temos muito trabalho a fazer, mas as linhas fundamentais são claras", disse Grilli, frisando que o novo mecanismo de supervisão deve separar claramente a função de supervisão do Banco Central Europeu (BCE) do seu papel relacionado às políticas monetárias.

Após o fechamento das bolsas, a UE aprovou formalmente a extensão de dois anos para o programa de ajuste fiscal da Grécia, segundo informou uma fonte do bloco. O país conseguiu ampliar o prazo para cumprir a meta de superávit primário de 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para 2016.

Nos EUA, o impasse entre democratas e republicanos sobre como reduzir o déficit orçamentário continua no foco dos investidores. Na noite de segunda-feira a Casa Branca rejeitou a contraproposta apresentada pela oposição. Os republicanos propuseram US$ 800 bilhões em aumento nas receitas, metade do valor proposto pelo presidente Barack Obama, e isso só seria feito por meio de uma reforma fiscal, possivelmente adiando qualquer aumento de impostos.


Nesse cenário, o índice CAC-40, da Bolsa de Paris, avançou 13,89 pontos (0,39%), fechando a 3.580,48 pontos. O setor bancário liderou os ganhos, com Société Générale (+2,04%) e Crédit Agricole (+2,03%).

Na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX fechou praticamente estável, com queda de 0,09 ponto (0,00%), a 7.435,12 pontos. Os bancos também tiveram bom desempenho, com destaque para Commerzbank (+1,46%) e Deutsche Bank (+1,51%). Do outro lado a Infineon perdeu 3,75%, após o Goldman Sachs reduzir sua orientação para o papel.

E o índice FTSE , da Bolsa de Londres, perdeu 2,20 pontos (0,04%) e fechou a 5.869,04 pontos. Entre os destaques de alta aparecem Tesco, com ganho de 1,30%, e Admiral Group, que teve valorização de 1,50%. Já a petroleira Tullow Oil recuou 5,76%, após resultados decepcionantes no poço exploratório Zaedyus-2, na costa da Guiana Francesa.

Na Bolsa de Milão, o FTSE-Mib teve alta de 1,04% e fechou a 16.041,54 pontos. Já o índice PSI-20, da Bolsa de Lisboa, ganhou 0,50%, fechando a 5.279,03 pontos. E em Madri o índice IBEX-35 subiu 0,17%, fechando a 7.902,40 pontos. As informações são da Dow Jones.

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