Bolsas da Europa sobem com capitalização de bancos
Entre os índices, o da bolsa de Frankfurt subiu quase 5%, chegando a 5.473,03 pontos
Da Redação
Publicado em 5 de outubro de 2011 às 14h43.
Londres - Os principais índices do mercado de ações da Europa fecharam em alta nesta quarta-feira, auxiliados pelas esperanças dos investidores de uma ação coordenada para recapitalizar o setor bancário, que superaram o impacto do rebaixamento do bônus do governo da Itália pela Moody's.
O índice pan-europeu subiu 3,08%, ou 6,69 pontos, para 224,15 pontos, encerrando uma sequência de três sessões em queda. Em Wall Street, houve um rali no final da sessão da terça-feira, gerado por uma reportagem do Financial Times de que os ministros das Finanças da União Europeia buscam maneiras de coordenar a recapitalização de instituições financeiras.
Na França, o índice CAC 40 da Bolsa de Paris subiu 4,33%, para 2.973,90 pontos. Já o DAX 30, na Bolsa de Frankfurt, saltou 4,91%, chegando a 5.473,03 pontos. Entre os maiores bancos europeus, as ações do Deutsche Bank ganharam 7,6% em Frankfurt e BNP Paribas subiu 8,5% em Paris.
Os ganhos foram motivados pela esperança "de que os ministros das Finanças europeus irão agir, e agir rápido", disse Angus Campbell, chefe de vendas do London Capital Group. Campbell notou, porém, que o padrão de vários dias de perdas, seguido de forte alta em meio a esperanças de uma ação coordenada de autoridades europeias, já se repetiu várias vezes, sem que os mercados conseguissem interromper o viés de baixa.
As ações de bancos da Itália também estiveram em alta, com os mercados ignorando o anúncio da Moody's no final da terça-feira cortando o rating do bônus do governo da Itália de Aa2 para A2. O índice FTSE MIB subiu 3,94%, para 14.805,48 pontos na Bolsa de Milão. Intesa Sanpaolo avançou 5,7%, e UniCredit ganhou 7,1%.
Em Bruxelas, as ações do Dexia avançaram 1,3%, levando as perdas em uma semana para mais de 29%. O ministro das Finanças da França, François Baroin, disse em uma entrevista no rádio que um plano para reestruturar o banco pode ser finalizado amanhã.
A maioria dos outros setores teve ganhos sólidos, incluindo as companhias do setor de petróleo, puxados pelo aumento nos futuros da commodity. As ações da BP subiram 4,9% e da Royal Dutch Shell, outros 3,7% em Londres. O índice FTSE 100 do Reino Unido ganhou 3,19%, para 5.102,17 pontos, com a mineradora Vedanta saltando 8,5% e o banco Barclays fechando em +7,7%.
Também em Londres, as ações da J Sainsbury ganharam 3,6%. A operadora de supermercados informou sobre um aumento de 5,4% em suas vendas no segundo trimestre fiscal, crescimento maior que o esperado por analistas. As construtoras também tiveram ganhos na Europa, após uma nota de analistas do HSBC elevando a recomendação do setor para "overweight". Nesse setor, as ações da Barratt Developments avançaram 9,1%.
Na Espanha, o Ibex 35 ganhou 3,06%, para 8.477,30 pontos. Entre as ações que subiram estavam BBVA (+4,7%) e Santander (+2,8%). Já em Portugal, a Bolsa de Lisboa fechou em alta de 2,86%, para 5.773,49 pontos. As informações são da Dow Jones.
Londres - Os principais índices do mercado de ações da Europa fecharam em alta nesta quarta-feira, auxiliados pelas esperanças dos investidores de uma ação coordenada para recapitalizar o setor bancário, que superaram o impacto do rebaixamento do bônus do governo da Itália pela Moody's.
O índice pan-europeu subiu 3,08%, ou 6,69 pontos, para 224,15 pontos, encerrando uma sequência de três sessões em queda. Em Wall Street, houve um rali no final da sessão da terça-feira, gerado por uma reportagem do Financial Times de que os ministros das Finanças da União Europeia buscam maneiras de coordenar a recapitalização de instituições financeiras.
Na França, o índice CAC 40 da Bolsa de Paris subiu 4,33%, para 2.973,90 pontos. Já o DAX 30, na Bolsa de Frankfurt, saltou 4,91%, chegando a 5.473,03 pontos. Entre os maiores bancos europeus, as ações do Deutsche Bank ganharam 7,6% em Frankfurt e BNP Paribas subiu 8,5% em Paris.
Os ganhos foram motivados pela esperança "de que os ministros das Finanças europeus irão agir, e agir rápido", disse Angus Campbell, chefe de vendas do London Capital Group. Campbell notou, porém, que o padrão de vários dias de perdas, seguido de forte alta em meio a esperanças de uma ação coordenada de autoridades europeias, já se repetiu várias vezes, sem que os mercados conseguissem interromper o viés de baixa.
As ações de bancos da Itália também estiveram em alta, com os mercados ignorando o anúncio da Moody's no final da terça-feira cortando o rating do bônus do governo da Itália de Aa2 para A2. O índice FTSE MIB subiu 3,94%, para 14.805,48 pontos na Bolsa de Milão. Intesa Sanpaolo avançou 5,7%, e UniCredit ganhou 7,1%.
Em Bruxelas, as ações do Dexia avançaram 1,3%, levando as perdas em uma semana para mais de 29%. O ministro das Finanças da França, François Baroin, disse em uma entrevista no rádio que um plano para reestruturar o banco pode ser finalizado amanhã.
A maioria dos outros setores teve ganhos sólidos, incluindo as companhias do setor de petróleo, puxados pelo aumento nos futuros da commodity. As ações da BP subiram 4,9% e da Royal Dutch Shell, outros 3,7% em Londres. O índice FTSE 100 do Reino Unido ganhou 3,19%, para 5.102,17 pontos, com a mineradora Vedanta saltando 8,5% e o banco Barclays fechando em +7,7%.
Também em Londres, as ações da J Sainsbury ganharam 3,6%. A operadora de supermercados informou sobre um aumento de 5,4% em suas vendas no segundo trimestre fiscal, crescimento maior que o esperado por analistas. As construtoras também tiveram ganhos na Europa, após uma nota de analistas do HSBC elevando a recomendação do setor para "overweight". Nesse setor, as ações da Barratt Developments avançaram 9,1%.
Na Espanha, o Ibex 35 ganhou 3,06%, para 8.477,30 pontos. Entre as ações que subiram estavam BBVA (+4,7%) e Santander (+2,8%). Já em Portugal, a Bolsa de Lisboa fechou em alta de 2,86%, para 5.773,49 pontos. As informações são da Dow Jones.