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Bolsas da Europa fecham na maioria em baixa, em dia de agenda fraca antes de BCE

Na bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em baixa de 0,11%, em 7.934,79 pontos

BCE: banco é comandado por Christine Lagarde (Ralph Orlowski/Reuters)
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 9 de abril de 2024 às 15h15.

Última atualização em 9 de abril de 2024 às 16h09.

Os mercados acionários da Europa chegaram a exibir quadro misto em parte do dia, mas tiveram fechamento em grande medida negativo, com perdas de pouco mais de 1% em Frankfurt e Milão.

Em uma terça-feira de agenda fraca, havia mais expectativa pelo índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, que sai na quarta-feira, 10, e pela decisão de política monetária do Banco Central Europeu ( BCE ), na quinta-feira, 11.

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Na bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em baixa de 0,11%, em 7.934,79 pontos. Entre ações de peso, no setor bancário Barclays recuou 2,22%. Já BP avançou 1,31%, após a empresa estimar que sua produção de petróleo e gás cresceu no primeiro trimestre, favorecendo os lucros. As cotações são preliminares.

Mineradoras também se saíram bem, apoiadas pelos ganhos recentes do cobre e também do ouro, com Glencore em alta de 1,33% e BHP, de 0,85%.

Na bolsa de Frankfurt, o índice DAX caiu 1,32%, a 18.077,69 pontos. Em Paris, o CAC 40 recuou 0,86%, a 8.049,17 pontos. Na bolsa de Milão, o FTSE MIB cedeu 1,08%, a 33.946,29 pontos. Em Madri, o índice Ibex 35 fechou em baixa de 0,88%, em 10.816,00 pontos. Já em Lisboa, o PSI 20 foi na contramão da maioria e subiu 0,17%, a 6.275,83 pontos.

A piora nos mercados acionários ocorreu mais para o fim do pregão europeu, também em meio a uma perda de força vista nas bolsas de Nova York. Há expectativa dos dois lados do Atlântico pelo CPI dos EUA de março, que sai nesta quarta-feira e pode trazer nova sinalização sobre a trajetória dos juros no país.

Na zona do euro, o mercado avalia que o BCE manterá os juros nesta quinta-feira, mas sinalize que um corte está mais perto de se concretizar. O Rabobank e a Capital Economics, por exemplo, comentavam que o BCE iria abrir caminho para uma redução dos juros em junho.

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