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Bolsas da Europa fecham em alta com Fed e petróleo

Os ganhos nas bolsas europeias também foram influenciados por indicadores positivos na região

Bolsa de Londres: recuperação dos preços do petróleo Brent sustentaram ganhos no setor de energia (Jason Alden/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2014 às 15h28.

São Paulo - O anúncio do Federal Reserve ( Fed , banco central americano) de que será paciente na elevação dos juros e a recuperação dos preços do petróleo levaram cinco das seis principais bolsas europeias a fecharem nas máximas intraday nesta quinta-feira, 18. Indicadores positivos na Alemanha e no Reino Unido também contribuíram com os ganhos.

O índice Stoxx 600 subiu 2,95%, para 339,05 pontos.

Embora a presidente do BC dos Estados Unidos, Janet Yellen, tenha indicado que a primeira elevação de juros poderá vir antes que o esperado anteriormente, o Fed sinalizou que será paciente no aperto monetário.

O BC também publicou projeções de uma inflação mais amena e uma alta gradual nos juros nos próximos anos.

Após chegar aos menores níveis em cinco anos nos últimos dias, o petróleo se valorizou durante grande parte do dia, após países produtores afirmarem que pretendem reduzir investimentos no setor, o que aliviou a perspectiva de oferta excessiva.

Ministros da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos afirmaram ainda que as quedas nos preços devem ser temporárias.

Os ganhos nas bolsas europeias também foram influenciados por indicadores positivos na região.

Na Alemanha, o índice Ifo de sentimento das empresas alemãs subiu para 105,5 em dezembro, de 104,7 em novembro, em linha com as expectativas.

O índice DAX, em Frankfurt, fechou na máxima do dia, aos 9.811,06 pontos, uma alta de 2,79%.

No Reino Unido, as vendas no varejo avançaram 1,6% em novembro ante outubro e 6,4% na comparação anual, bem acima das previsões de ganho mensal de 0,4% e aumento anual de 4,5%.

O índice FTSE-100, em Londres, subiu 2,04%, para 6.466,00 pontos, na máxima da sessão.

A recuperação dos preços do petróleo Brent sustentaram ganhos no setor de energia.

As ações da BP subiram 1,26%, da Tullow Oil, 0,48%, e da Royal Dutch Schell, 0,16%.

Em Paris, o CAC-40 avançou 3,35%, para 4.249,49 pontos, maior alta do ano. As ações da Alcatel subiram 8,72% com especulações de uma fusão com a NSN.

Os papéis do Carrefour ganharam 4,00% depois de a companhia vender 10% da participação na unidade brasileira para o empresário Abilio Diniz.

O índice FTSE Mib, em Milão, fechou aos 19.060,99 pontos, na máxima intraday, uma elevação de 2,65%.

O Ibex 35, em Madri, também fechou na maior pontuação da sessão, aos 10.391,30 pontos, uma alta de 3,40%.

O PSI-20, em Lisboa, subiu 3,75%, para 4.914,33 pontos.

Na Grécia, os mercados minimizaram o fato de o parlamento não ter conseguido eleger um novo presidente para o país, no primeiro turno das eleições, o que pode permitir que o partido de esquerda Syriza, contrário à política de austeridade estabelecida pelos credores da Grécia, chegue ao poder. o índice Atex subiu 1,47%, para 874,69 pontos.

Com informações da Dow Jones Newswires.

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São Paulo - O anúncio do Federal Reserve ( Fed , banco central americano) de que será paciente na elevação dos juros e a recuperação dos preços do petróleo levaram cinco das seis principais bolsas europeias a fecharem nas máximas intraday nesta quinta-feira, 18. Indicadores positivos na Alemanha e no Reino Unido também contribuíram com os ganhos.

O índice Stoxx 600 subiu 2,95%, para 339,05 pontos.

Embora a presidente do BC dos Estados Unidos, Janet Yellen, tenha indicado que a primeira elevação de juros poderá vir antes que o esperado anteriormente, o Fed sinalizou que será paciente no aperto monetário.

O BC também publicou projeções de uma inflação mais amena e uma alta gradual nos juros nos próximos anos.

Após chegar aos menores níveis em cinco anos nos últimos dias, o petróleo se valorizou durante grande parte do dia, após países produtores afirmarem que pretendem reduzir investimentos no setor, o que aliviou a perspectiva de oferta excessiva.

Ministros da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos afirmaram ainda que as quedas nos preços devem ser temporárias.

Os ganhos nas bolsas europeias também foram influenciados por indicadores positivos na região.

Na Alemanha, o índice Ifo de sentimento das empresas alemãs subiu para 105,5 em dezembro, de 104,7 em novembro, em linha com as expectativas.

O índice DAX, em Frankfurt, fechou na máxima do dia, aos 9.811,06 pontos, uma alta de 2,79%.

No Reino Unido, as vendas no varejo avançaram 1,6% em novembro ante outubro e 6,4% na comparação anual, bem acima das previsões de ganho mensal de 0,4% e aumento anual de 4,5%.

O índice FTSE-100, em Londres, subiu 2,04%, para 6.466,00 pontos, na máxima da sessão.

A recuperação dos preços do petróleo Brent sustentaram ganhos no setor de energia.

As ações da BP subiram 1,26%, da Tullow Oil, 0,48%, e da Royal Dutch Schell, 0,16%.

Em Paris, o CAC-40 avançou 3,35%, para 4.249,49 pontos, maior alta do ano. As ações da Alcatel subiram 8,72% com especulações de uma fusão com a NSN.

Os papéis do Carrefour ganharam 4,00% depois de a companhia vender 10% da participação na unidade brasileira para o empresário Abilio Diniz.

O índice FTSE Mib, em Milão, fechou aos 19.060,99 pontos, na máxima intraday, uma elevação de 2,65%.

O Ibex 35, em Madri, também fechou na maior pontuação da sessão, aos 10.391,30 pontos, uma alta de 3,40%.

O PSI-20, em Lisboa, subiu 3,75%, para 4.914,33 pontos.

Na Grécia, os mercados minimizaram o fato de o parlamento não ter conseguido eleger um novo presidente para o país, no primeiro turno das eleições, o que pode permitir que o partido de esquerda Syriza, contrário à política de austeridade estabelecida pelos credores da Grécia, chegue ao poder. o índice Atex subiu 1,47%, para 874,69 pontos.

Com informações da Dow Jones Newswires.

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