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Bolsas da Arábia Saudita e do Golfo afundam por fracasso em cúpula da Opep

Na sexta-feira, Opep e Rússia não conseguiram entrar em um acordo, em Viena, para voltar a reduzir sua produção

Petróleo: principal aliado da Opep, a Rússia foi contra reduzir a produção para manter os preços em alta (Shannon Stapleton/Reuters)

Petróleo: principal aliado da Opep, a Rússia foi contra reduzir a produção para manter os preços em alta (Shannon Stapleton/Reuters)

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Clara Cerioni

Publicado em 8 de março de 2020 às 10h09.

As Bolsas da Arábia Saudita e dos demais países do Golfo afundaram neste domingo (8) a níveis historicamente baixos, após o fracasso da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e da Rússia de chegar a um acordo sobre os preços do petróleo.

Já afetada pelo novo coronavírus, a bolsa saudita despencou 6,5% na abertura. Também caíram as de Dubai (-8,5 %), Kuwait e Abu Dhabi, ambas com retrocessos de mais de 7%.

As ações da petroleira nacional saudita Aramco caíram pela primeira vez abaixo de seu preço de saída na Bolsa, a 32 riales (US$ 8,5), situando-se em 31,15 riales.

A Bolsa do Catar caiu 3,5%; a do Bahrein, 3%; e a de Omã, 1,1%.

Na sexta-feira, Opep e Rússia não conseguiram entrar em um acordo, em Viena, para voltar a reduzir sua produção. O objetivo seria tentar amenizar a queda dos preços do petróleo.

Principal aliado da Opep, a Rússia foi contra reduzir a produção para manter os preços em alta.

A cotação do petróleo despencou mais de 30% desde o início do ano pelo freio no crescimento da economia mundial e pelas consequências da epidemia de coronavírus.

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