Exame Logo

Bolsas chinesas têm alta generalizada pelo 3º pregão seguido

Os esforços do governo chinês para conter a recente onda de liquidação que eliminou trilhões de dólares em valor de mercado continuam surtindo efeito

O índice Xangai Composto, o principal da China continental, fechou com ganho de 0,9%, a 3.992,11 pontos, após saltar 3,5% na sessão anterior (AFP/ Str/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2015 às 07h36.

São Paulo - As bolsas chinesas tiveram alta generalizada pelo terceiro pregão seguido nesta segunda-feira, depois de autoridades em Pequim terem anunciado medidas para dificultar o uso de canais de crédito informais para investimentos em ações no fim de semana, mas outros mercados recuaram em outras partes da Ásia .

O índice Xangai Composto, o principal da China continental, fechou com ganho de 0,9%, a 3.992,11 pontos, após saltar 3,5% na sessão anterior. O Xangai, porém, continua 22,7% abaixo do pico de mais de sete anos atingido em junho.

Já o Shenzhen Composto subiu 1,8% hoje, a 2.230,29 pontos, mas ainda acumula perdas de 29% em relação à máxima registrada no mês passado.

Aparentemente, os últimos esforços do governo chinês para conter a recente onda de liquidação que atingiu as ações do país e eliminou trilhões de dólares em valor de mercado continuam surtindo efeito.

No sábado, o Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês) divulgou diretrizes para regular o financiamento via internet, como parte de uma estratégia para conter os riscos criados pela forte volatilidade vista nos mercados acionários nas últimas semanas.

Canais informais de empréstimos que conectam fornecedores e tomadores de empréstimo diretamente tiveram um papel relevante em impulsionar as ações, mas também ajudaram a intensificar suas quedas.

Além disso, continua aumentando o número de empresas que retomam os negócios nas bolsas de Xangai e Shenzhen, o que amplia a liquidez. Ainda restam, porém, 572 companhias suspensas, ou cerca de 19% do total, segundo a FactSet.

Em Hong Kong, por outro lado, o índice Hang Seng teve ligeira perda de 0,04%, a 25.404,80 pontos, após mostrar ganho semanal de 2,1%, o primeiro em cinco semanas.

No mercado taiwanês, o dia também foi de desvalorização para o Taiex, de 0,8%, a 8.975,00 pontos, em meio a uma realização de lucros por gestores de fundos.

Em Seul, o índice sul-coreano Kospi recuou 0,17%, a 2.073,31 pontos, pressionado por uma queda de 2,30% da Samsung Electronics. A bolsa de Tóquio permaneceu fechada devido a um feriado nacional no Japão.

Na Oceania, o mercado australiano teve alta pela quinta sessão consecutiva, com a continuidade da recuperação das ações de bancos contrabalançando a fraqueza de papéis dos setores de energia e mineração.

O índice S&P/ASX 200, que reúne as empresas mais negociadas em Sydney, avançou 0,3%, a 5.686,90 pontos, após operar perto da estabilidade durante boa parte do pregão.

Veja também

São Paulo - As bolsas chinesas tiveram alta generalizada pelo terceiro pregão seguido nesta segunda-feira, depois de autoridades em Pequim terem anunciado medidas para dificultar o uso de canais de crédito informais para investimentos em ações no fim de semana, mas outros mercados recuaram em outras partes da Ásia .

O índice Xangai Composto, o principal da China continental, fechou com ganho de 0,9%, a 3.992,11 pontos, após saltar 3,5% na sessão anterior. O Xangai, porém, continua 22,7% abaixo do pico de mais de sete anos atingido em junho.

Já o Shenzhen Composto subiu 1,8% hoje, a 2.230,29 pontos, mas ainda acumula perdas de 29% em relação à máxima registrada no mês passado.

Aparentemente, os últimos esforços do governo chinês para conter a recente onda de liquidação que atingiu as ações do país e eliminou trilhões de dólares em valor de mercado continuam surtindo efeito.

No sábado, o Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês) divulgou diretrizes para regular o financiamento via internet, como parte de uma estratégia para conter os riscos criados pela forte volatilidade vista nos mercados acionários nas últimas semanas.

Canais informais de empréstimos que conectam fornecedores e tomadores de empréstimo diretamente tiveram um papel relevante em impulsionar as ações, mas também ajudaram a intensificar suas quedas.

Além disso, continua aumentando o número de empresas que retomam os negócios nas bolsas de Xangai e Shenzhen, o que amplia a liquidez. Ainda restam, porém, 572 companhias suspensas, ou cerca de 19% do total, segundo a FactSet.

Em Hong Kong, por outro lado, o índice Hang Seng teve ligeira perda de 0,04%, a 25.404,80 pontos, após mostrar ganho semanal de 2,1%, o primeiro em cinco semanas.

No mercado taiwanês, o dia também foi de desvalorização para o Taiex, de 0,8%, a 8.975,00 pontos, em meio a uma realização de lucros por gestores de fundos.

Em Seul, o índice sul-coreano Kospi recuou 0,17%, a 2.073,31 pontos, pressionado por uma queda de 2,30% da Samsung Electronics. A bolsa de Tóquio permaneceu fechada devido a um feriado nacional no Japão.

Na Oceania, o mercado australiano teve alta pela quinta sessão consecutiva, com a continuidade da recuperação das ações de bancos contrabalançando a fraqueza de papéis dos setores de energia e mineração.

O índice S&P/ASX 200, que reúne as empresas mais negociadas em Sydney, avançou 0,3%, a 5.686,90 pontos, após operar perto da estabilidade durante boa parte do pregão.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChina

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame