Mercados

Bolsas asiáticas fecham em direções divergentes

As ações em Taiwan terminaram em alta, influenciadas pelos resultados da reunião do G-20, onde o Japão evitou críticas sobre o enfraquecimento do iene


	Em Hong Kong, o índice Hang Seng, que retomou as atividades na última quinta-feira após o feriado, terminou a sessão em queda de 0,3%, a 23.381,94 pontos
 (MN Chan/Getty Images)

Em Hong Kong, o índice Hang Seng, que retomou as atividades na última quinta-feira após o feriado, terminou a sessão em queda de 0,3%, a 23.381,94 pontos (MN Chan/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2013 às 07h02.

Tóquio - Os mercados de ações da Ásia fecharam em direções divergente, com destaque para a reabertura dos pregões na China, que terminaram em baixa na primeira sessão após o feriado do Ano Novo Lunar.

Por outro lado, as ações na Austrália atingiram o maior nível intraday em cerca de quatro anos e meio, impulsionadas pelo resultados corporativos de empresas locais.

Na primeira sessão do Ano da Serpente na China, o índice Xangai Composto recuou 0,5%, para 2.421,56 pontos, e a índice Shenzhen Composto ficou estável, a 970,09 pontos, com a reabertura do pregão após uma semana de feriado. Segundo analistas, a baixa variação dos índices se deve a falta de um novo catalisador que influencie os investidores.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng, que retomou as atividades na última quinta-feira após o feriado, terminou a sessão em queda de 0,3%, a 23.381,94 pontos, pressionado pela realização de lucros e queda no valor das ações de empresas chinesas.

Bancos chineses e seguradoras apresentaram as piores performances. A Ping An recuou 1.3%, e a China Life caiu 1,2%.

As ações em Taiwan terminaram em alta, influenciadas pelos resultados da reunião do G-20, onde o Japão evitou críticas sobre o enfraquecimento do iene.

Segundo o vice-presidente assistente da Hua Nan Securities, Henry Miao, os investidores da região se sentiram mais confiantes uma vez que as medidas de relaxamento do Japão não foram destacadas no encontro. Com isso, o índice Weighted avançou 0,5%, para 7.943,53 pontos.


Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 encerrou o pregão com alta de 0,6%, a 5.063,40 pontos, depois de superar o maior nível em quatro anos e meio, quando atingiu 5.070,5 pontos no começo da sessão.

O mercado foi sustentado por fortes resultados corporativos da temporada de balanços. A Bluescope Steel, a maior siderúrgica do país em valor de mercado, saltou 15,4% depois de informar uma perda menor no primeiro semestre do ano fiscal, beneficiada por uma reestruturação que incluiu mais de 1.800 cortes de empregos.

O Bendigo & Adelaide Bank avançou 3,3% depois de anunciar resultados melhores do que os esperados, enquanto empresa de embalagens Amcor, subiu 2,6% após informar seu relatório preliminar.

A temporada de resultados corporativos continuará na Austrália. Nesta semana, grandes empresas, como BHP Billiton, Woodside Petroleum e QBE Insurance Group deverão anunciar seus dados.

O índice Kospi, da Coreia do Sul, subiu menos de 0,1%, para 1.981,91 pontos, uma vez que os robustos ganhos em telecomunicações foram compensados por perdas em ações de varejo. O interesse estrangeiro em ações locais persistiu, com a compra líquida equivalente a 17,4 bilhões de wons.

SK Telecom avançou 2.7% em meio a expectativas crescente de que a empresa se beneficiará de novas políticas para telecomunicações. Já a Shinsegae recuou 1.6% por causa do receio de investidores de que novo governo desencorajará o crescimento dos gigantes do varejo para proteger as lojas menores

As ações nas Filipinas terminaram a sessão em alta, pois o excesso de liquidez no sistema financeiro continua a sustentar os preços das ações. O índice PSEi avançou 0,7% para fechar em um novo recorde de 6.565,23 pontos, um ganho de 13% até agora neste ano. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:Açõesbolsas-de-valores

Mais de Mercados

Onde investir em 2025: Wall Street aponta os 4 setores mais lucrativos

Luigi Mangione se declara inocente de acusações de assassinato no caso da morte de CEO nos EUA

Os destaques do mercado em 2024: criptomoedas, Inteligência Artificial e surpresas globais

Ex-presidente da Nissan, brasileiro Carlos Ghosn diz que fusão com Honda “não faz sentido”