Mercados

Bolsas asiáticas fecham em alta, animadas com EUA

Destaque foi para a Bolsa de Sydney, na Austrália, que atingiu máxima de seis semanas no começo do pregão, e para a China, que apresentou o melhor desempenho

Na China, o índice Xangai Composto avançou 1,6% e terminou aos 2.061,79 pontos, com ganho de 4,1% na semana (Getty Images)

Na China, o índice Xangai Composto avançou 1,6% e terminou aos 2.061,79 pontos, com ganho de 4,1% na semana (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2012 às 07h40.

Tóquio - A maioria dos mercados de ações asiáticos fechou em alta, com destaque para a Bolsa de Sydney, na Austrália, que atingiu máxima de seis semanas no começo do pregão, e para a China, que apresentou o melhor desempenho.

Os indicadores econômicos divulgados nesta quinta-feira (6) ajudaram as ações da região. Wall Street fechou em alta ontem após a informação de que os pedidos de auxílio-desemprego nos EUA caíram na última semana. O relatório mensal sobre o mercado de trabalho norte-americano será divulgado nesta sexta-feira.

Na China, o índice Xangai Composto avançou 1,6% e terminou aos 2.061,79 pontos, com ganho de 4,1% na semana. As empresas de cimento continuaram em alta após as declarações dos novos líderes chineses, feitas durante a semana, sobre novos projetos de urbanização e construção civil. A Fujian Cement e a Citic Securities subiram 2.1%. O índice Shenzhen Composto apresentou alta de 2,1%, encerrando aos 786,05 pontos, e também avançou 4,1% na semana.

Na Austrália, a Bolsa de Sydney fechou em alta com a resiliência do dólar australiano estimulando as compras estrangeiras de blue chips com alto rendimento. Além disso, o setor de recursos se beneficiou da esperança de que o governo chinês adote medidas de estímulo à economia. O índice S&P/ASX 200 avançou 0,94%, concluindo a sessão aos 4.551,76 pontos, depois de atingir uma máxima em seis semanas de 4.554,1 pontos. As ações da BHP Billiton, Rio Tinto e Fortescue Metals tiveram ganhos entre 0,4% e 1,3%.


Em Taiwan, a Bolsa de Taipé fechou em alta, seguindo os ganhos na maioria dos mercados regionais. Contudo, a realização de lucros cortou parte do avanço inicial. O mercado aguarda a reunião de política monetária do Federal Reserve, o banco central dos EUA, na próxima semana e a possível adoção de medidas de suporte à economia da China. O índice Taiwan Weighted subiu 0,25% e terminou aos 7.642,26 pontos. As ações da Taiwan Cement avançaram 4%, enquanto a Hon Hai ganhou 1,1%.

Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul terminou o pregão em alta, estendendo os ganhos pela terceira sessão consecutiva, conduzidos pelas pesadas compras estrangeiras. O índice Kospi avançou 0,40% e fechou aos 1.957,45 pontos. Os papéis da Samsung Electronics avançaram 1,8% e os da SK Hynix ganharam 4,2%.

A Bolsa de Manila, nas Filipinas, atingiu nova máxima histórica enquanto os investidores continuaram a comprar as maiores blue chips. O índice PSEi fechou com ganho de 0,5%, encerrando aos 5.794,20 pontos. No acumulado do ano até esta sexta-feira, o índice teve alta de 33%.

Em Hong Kong, o destaque se manteve sobre o People's Insurance Co. of China (PICC), que saltou 6,9% no primeiro dia de operações. A seguradora recentemente arrecadou US$ 3,1 bilhões com a oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) de ações, a maior de Hong Kong nos últimos dois anos.

O índice Hang Seng fechou em baixa de 0,3% e terminou aos 22.191,17 pontos, com os investidores mais receosos em relação aos dados econômicos que serão divulgados nos próximos dias. No domingo (9), a China publicará dados sobre produção industrial e inflação em novembro. As ações da empresa italiana de produtos de luxo Prada negociadas em Hong Kong atingiram uma máxima recorde, saltando 10,1%, após divulgar um crescimento de 30% no lucro líquido do terceiro trimestre. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:AçõesÁsiabolsas-de-valores

Mais de Mercados

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Ibovespa fecha perto da estabilidade após corte de gastos e apagão global

Mais na Exame