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BOLSA EUA-Temores na zona do euro persistem e Wall St cai

(Texto atualizado com mais detalhes e comentários de profissional do mercado) Por Edward Krudy NOVA YORK, 29 de novembro (Reuters) - As bolsas de valores dos Estados Unidos terminaram em baixa numa segunda-feira de reduzido volume, por preocupações de que a crise de crédito na Europa se espalhe apesar do acerto no final de semana […]

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Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2010 às 19h06.

(Texto atualizado com mais detalhes e comentários de
profissional do mercado)

Por Edward Krudy

NOVA YORK, 29 de novembro (Reuters) - As bolsas de valores
dos Estados Unidos terminaram em baixa numa segunda-feira de
reduzido volume, por preocupações de que a crise de crédito na
Europa se espalhe apesar do acerto no final de semana de um
acordo para socorrer a Irlanda.

Mas as ações terminaram longe das mínimas, conforme o dólar
reduzia os ganhos e os papéis dos setores de energia e
financeiro subiram no final da sessão.

O índice Dow Jones , referência da Bolsa de Nova
York, recuou 0,36 por cento, para 11.052 pontos. O termômetro
de tecnologia Nasdaq caiu 0,37 por cento, para 2.525
pontos. O índice Standard & Poor's 500 perdeu 0,14 por
cento, para 1.187 pontos.

A correlação entre o euro e as bolsas tem se tornado mais
visível nas últimas semanas, à medida que problemas de dívida
no continente europeu recruscederam, com investidores vendendo
a moeda única e ações.

"Diga-me como o euro vai se sair e lhe direi para onde o
mercado (acionário) vai", disse Michael James, operador sênior
do banco regional de investimento Wedbush Morgan, em Los
Angeles.

Os papéis de bancos e de companhias do setor de energia
tiveram um desempenho melhor que o da média do mercado,
conforme os futuros do petróleo subiram 2,3 por cento e
as ações bancárias recuperaram parte das recentes perdas.

O índice de bancos KBW subiu 1 por cento, ajudado pela
valorização de 1,5 por cento de Bank of America . A
Exxon Mobil reverteu a queda inicial e fechou em alta
de 0,3 por cento.

O fraco volume se somou à volatilidade, e operadores
voltaram-se para fatores técnicos na falta de mais notícias
sobre os fundamentos econômicos.

O índice S&P 500 chegou a recuar abaixo da média móvel de
50 dias, mas se recuperou e manteve esse patamar como o piso de
uma estreita faixa de oscilação.

Na cola de um começo mais forte que o esperado da temporada
de vendas no varejo, investidores embolsaram lucros após um
rali de duas semanas nas ações de varejistas. O índice S&P para
esse segmento caiu 0,7 por cento.

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