Mercados

Bolsa esvazia durante o jogo do Brasil contra a Coreia do Norte

Volume financeiro de R$ 3,7 bilhões foi o menor do ano; número de negócios quase para ao longo da partida

Decisão da bolsa de abrir durante os jogos do Brasil contraria a atitude tomada durante os mundiais de 2002 e 2006 (Germano Lüders/EXAME.com)

Decisão da bolsa de abrir durante os jogos do Brasil contraria a atitude tomada durante os mundiais de 2002 e 2006 (Germano Lüders/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2010 às 17h55.

São Paulo - O mercado financeiro praticamente parou durante o primeiro jogo da Seleção Brasileira de Futebol na Copa do Mundo 2010. O volume financeiro de 3,7 bilhões da BM&FBovespa (BVMF3)  nesta terça-feira (15) foi o menor do ano. No início da partida, às 15h30, o número de negócios era de 260 mil. Ao final do jogo, realizaram-se apenas mais 44 mil negócios. O volume no período cresceu apenas 640 milhões de reais.

"Embora a bolsa vá abrir, muita gente não foi trabalhar e o volume caiu, principalmente pelo local", afirma Guilherme Mazzilli, analista de renda variável da Daycoval Asset. A decisão da bolsa de abrir durante os jogos do Brasil contraria a atitude tomada durante os mundiais de 2002 e 2006. Na Copa da Coreia do Sul e do Japão, por exemplo, o pregão do dia 26 de junho só começou às 12h. Naquela data, o Brasil derrotou a Turquia por 1 a 0 na semifinal.
http://portalexame.com/mercados/noticias/info_bovespa.swfQuatro anos depois, na Alemanha, a bolsa chegou a antecipar o fechamento do dia 22 de junho para 15h. Todos tiveram tempo para acompanhar a goleada de 4 a 1 na seleção japonesa. O Ibovespa - principal índice da bolsa de valores - encerrou o dia com valorização de 1,42%, aos 64.442 pontos. As maiores altas do dia ficaram com os papéis da TAM (TAMM4) e da GOL (GOLL4), que subiram 8,6% e 7,6%, respectivamente. "Nada aconteceu. Os papéis mal saíram do lugar", disse Daniel Marques, analista gráfico da Ágora Corretora.

O desempenho reflete o avanço do tráfego do setor aéreo em maio, cujos números foram divulgados ontem pela ANAC. Para o analista da Socopa Corretora, Osmar Cesar Camilo, "sobre o ano passado vemos que o cenário para a indústria está melhorando, o que ratifica nossa visão otimista para o setor".

Acompanhe tudo sobre:AçõesAmérica LatinaB3bolsas-de-valoresDados de BrasilEmpresasEmpresas abertasservicos-financeiros

Mais de Mercados

BTG vê "ventos favoráveis" e volta recomendar compra da Klabin; ações sobem

Ibovespa fecha em queda e dólar bate R$ 5,81 após cancelamento de reunião sobre pacote fiscal

Donald Trump Jr. aposta na economia conservadora com novo fundo de investimento

Unilever desiste de vender divisão de sorvetes para fundos e aposta em spin-off