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Bolsa de Tóquio cai 2,1%, maior baixa desde março

Os motivos da queda são a fraqueza do euro e a perspectiva econômica sombria dos EUA

As expectativas de uma intervenção do governo japonês nos mercados de câmbio estão longe de evitar uma queda mais severa da Bolsa, afirmam analistas (Getty Images)

As expectativas de uma intervenção do governo japonês nos mercados de câmbio estão longe de evitar uma queda mais severa da Bolsa, afirmam analistas (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2011 às 06h27.

Tóquio - A Bolsa de Tóquio fechou com forte queda, pois a renovada fraqueza do euro, juntamente com a perspectiva econômica sombria dos EUA, significou mais baixas generalizadas no mercado de ações, incluindo as da Kirin Holdings e as do laboratório farmacêutico Eisai. O índice Nikkei 225 caiu 207,45 pontos, ou 2,1%, e fechou aos 9.637,14 pontos. Foi a maior queda porcentual do índice desde 15 de março, quando o Japão ainda enfrentava os desdobramentos imediatos do terremoto.

A Bolsa de Tóquio já abriu em baixa acentuada depois dos declínios de terça-feira nos mercados da Europa e dos EUA, com as ações das empresas exportadoras despencando diante de uma confluência de fatores: a alta do iene, a perspectiva sombria da economia norte-americana e as preocupações com a disparada dos rendimentos pagos pelos títulos de 10 anos da Itália e da Espanha. Ao dólar já fraco juntou-se o euro em súbito enfraquecimento.

As expectativas disseminadas de uma intervenção do governo japonês nos mercados de câmbio e de medidas adicionais do Banco do Japão (BOJ, banco central) estão longe de evitar uma queda mais severa da Bolsa, segundo muitos especialistas. "A chave para virar o sentimento do mercado são os EUA", disse Yutaka Yoshii, gerente geral da Mito Securities. "Precisamos ver alguma melhora nos indicadores econômicos dos EUA."

Com a temporada de balanços chegando ao fim no Japão, a atenção agora se volta para uma série de indicadores dos EUA que saem nesta quarta-feira, incluindo o relatório de emprego da ADP e o índice de atividade não industrial do Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês). As informações são da Dow Jones.

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