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Bolsa de Tóquio avança após forte queda na 5ª feira

A sessão foi impulsionada por um dólar mais alto e busca por barganhas

Bolsa de Tóquio: o índice Nikkei subiu 1,9%, para 12,686.52 pontos, depois de um recuo de 6,4% na sessão anterior - a segunda pior queda do ano (Junko Kimura/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2013 às 06h22.

Tóquio - As ações na Bolsa de Tóquio fecharam em alta nesta sexta-feira, se recuperando da forte queda registrada na sessão anterior, quando entrou no chamado território de mercado em baixa. A sessão foi impulsionada por um dólar mais alto e busca por barganhas.

Mas a falta de um fortalecimento convincente na moeda norte-americana impediu uma recuperação maior dos preços ações. Os participantes do mercado estão de olho agora na reunião da próxima semana do Comitê Federal de Mercado Aberto do Federal Reserve dos EUA (FOMC, na sigla em inglês) para tomar mais indicações sobre o mercado.

O índice Nikkei subiu 1,9%, para 12,686.52 pontos, depois de um recuo de 6,4% na sessão anterior - a segunda pior queda do ano.

O índice acompanha de perto a variação do dólar, que se recuperou um pouco ante sua queda na quinta-feira, quando ficou abaixo de 94 ienes. Por volta do horário de fechamento da Bolsa de Tóquio, a moeda norte-americana era negociada em 95,01 ienes.

Na semana, o índice perdeu 1,5%, estendendo a sua série de baixas para quatro semanas - a primeira série de quedas desta duração desde setembro, antes do efeito "Abenomics" tomar conta do mercado. Além disso, o Nikkei ainda está 19% abaixo de sua máxima em 2013.

Os níveis de participação ficaram em linha as últimas leituras, mostrando que o vencimento de contratos futuros trimestrais do Nikkei e opções mensais tiveram pouco efeito sobre o interesse nas operações. Muitos investidores já haviam liquidado ou rolado posições bem antes do prazo limite. O volume de negócios chegou a 3,77 bilhões de ações sob o valor de 3,31 trilhões de ienes.

Os principais índices abriram em alta depois que o dólar teve um impulso com resultados melhores do que o esperado de vendas no varejo dos EUA e dados do mercado de trabalho norte-americano, o que também ajudou a elevar os índices em Wall Street na quinta-feira.


No entanto, o Nikkei continua, tecnicamente, em território de mercado em baixa, conforme determinado pelo fechamento de quinta-feira para abaixo de 12.501,80 pontos. O território de mercado em baixa é definido como uma queda mínima de 20% ante uma máxima de fechamento recente - neste caso, a de 22 de maio.

Entre os principais motores do mercado, as ações pesos pesadas da Fast Retailing, KDDI, e Fanuc subiram 1,4%, 2,9%, e 1,6%, respectivamente. Exportadores também fecharam majoritariamente em alta, mas o dólar oscilante limitou as compras. A Kyocera subiu 2,8%.

Incorporadoras imobiliárias tiveram o melhor desempenho por setor. A Mitsui Fudosan ganhou 5,2% e a Sumitomo Realty & Development subiu 4,4%.

O SoftBank ficou aquém dos índices mais abrangentes após a notícia de que diretores da Clearwire, subsidiária da Sprint Nextel, decidiram recomendar a oferta de compra da Dish Network e rejeitar o plano da Sprint de ganhar o controle total da empresa.

Isso, mais uma vez, colocou dúvidas sobre a probabilidade de sucesso da oferta de compra do SoftBank, que aumentou a oferta em US$ 1,5 bilhão para US$ 21,6 bilhões para afastar a oferta concorrente da Dish. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Mas a falta de um fortalecimento convincente na moeda norte-americana impediu uma recuperação maior dos preços ações. Os participantes do mercado estão de olho agora na reunião da próxima semana do Comitê Federal de Mercado Aberto do Federal Reserve dos EUA (FOMC, na sigla em inglês) para tomar mais indicações sobre o mercado.

O índice Nikkei subiu 1,9%, para 12,686.52 pontos, depois de um recuo de 6,4% na sessão anterior - a segunda pior queda do ano.

O índice acompanha de perto a variação do dólar, que se recuperou um pouco ante sua queda na quinta-feira, quando ficou abaixo de 94 ienes. Por volta do horário de fechamento da Bolsa de Tóquio, a moeda norte-americana era negociada em 95,01 ienes.

Na semana, o índice perdeu 1,5%, estendendo a sua série de baixas para quatro semanas - a primeira série de quedas desta duração desde setembro, antes do efeito "Abenomics" tomar conta do mercado. Além disso, o Nikkei ainda está 19% abaixo de sua máxima em 2013.

Os níveis de participação ficaram em linha as últimas leituras, mostrando que o vencimento de contratos futuros trimestrais do Nikkei e opções mensais tiveram pouco efeito sobre o interesse nas operações. Muitos investidores já haviam liquidado ou rolado posições bem antes do prazo limite. O volume de negócios chegou a 3,77 bilhões de ações sob o valor de 3,31 trilhões de ienes.

Os principais índices abriram em alta depois que o dólar teve um impulso com resultados melhores do que o esperado de vendas no varejo dos EUA e dados do mercado de trabalho norte-americano, o que também ajudou a elevar os índices em Wall Street na quinta-feira.


No entanto, o Nikkei continua, tecnicamente, em território de mercado em baixa, conforme determinado pelo fechamento de quinta-feira para abaixo de 12.501,80 pontos. O território de mercado em baixa é definido como uma queda mínima de 20% ante uma máxima de fechamento recente - neste caso, a de 22 de maio.

Entre os principais motores do mercado, as ações pesos pesadas da Fast Retailing, KDDI, e Fanuc subiram 1,4%, 2,9%, e 1,6%, respectivamente. Exportadores também fecharam majoritariamente em alta, mas o dólar oscilante limitou as compras. A Kyocera subiu 2,8%.

Incorporadoras imobiliárias tiveram o melhor desempenho por setor. A Mitsui Fudosan ganhou 5,2% e a Sumitomo Realty & Development subiu 4,4%.

O SoftBank ficou aquém dos índices mais abrangentes após a notícia de que diretores da Clearwire, subsidiária da Sprint Nextel, decidiram recomendar a oferta de compra da Dish Network e rejeitar o plano da Sprint de ganhar o controle total da empresa.

Isso, mais uma vez, colocou dúvidas sobre a probabilidade de sucesso da oferta de compra do SoftBank, que aumentou a oferta em US$ 1,5 bilhão para US$ 21,6 bilhões para afastar a oferta concorrente da Dish. Fonte: Dow Jones Newswires.

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