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Bolsa de Tóquio avança 0,5% com queda do iene

Retomada industrial do país reduziu pessimismo

Preocupações acerca dos balanços japoneses ainda permaneceram (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de março de 2011 às 07h22.

Tóquio - A Bolsa de Tóquio fechou em alta depois que os investidores foram estimulados por uma desvalorização do iene, o que favorece as exportações, e na ausência de novos desdobramentos negativos da crise nuclear no Japão. O índice Nikkei 225 subiu 46,31 pontos, ou 0,5%, e fechou aos 9,755,10 pontos. No mês, o índice acumulou perda de 8,5%.

O mercado abriu com um ganho modesto neste que é o último dia do ano fiscal para a maioria das empresas do Japão, e conseguiu consolidar o avanço inicial a despeito do fraco volume de negócios, o mais baixo desde 10 de março, véspera do terremoto.

O franco pessimismo sobre as ações diminuiu um pouco depois que as operações industriais foram retomadas em muitas empresas, encerrando a interrupção causada pelo terremoto do dia 11, mas as preocupações acerca dos balanços permaneceram, disse Hideyuki Ishiguro, supervisor de estratégia de investimentos da corretora Okasan Securities. "Algumas indústrias no exterior perceberam que necessitam diversificar suas fontes fora das firmas japonesas, de modo que, se mais firmas retomarem a produção nos próximos meses, elas podem enfrentar queda na demanda", afirmou Ishiguro.

Ele acrescentou que, embora possa se enfraquecer nos próximos meses, por enquanto o índice da Bolsa se sustenta na queda do iene, ao mesmo tempo que o recente interesse dos investidores institucionais domésticos e estrangeiros deve permanecer intacto. A despeito da recuperação na sessão asiática, o iene caiu contra o dólar nas últimas sessões, depois de atingir a cotação recorde de 76,25 ienes por dólar nos dias que se seguiram ao terremoto. As informações são da Dow Jones

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O mercado abriu com um ganho modesto neste que é o último dia do ano fiscal para a maioria das empresas do Japão, e conseguiu consolidar o avanço inicial a despeito do fraco volume de negócios, o mais baixo desde 10 de março, véspera do terremoto.

O franco pessimismo sobre as ações diminuiu um pouco depois que as operações industriais foram retomadas em muitas empresas, encerrando a interrupção causada pelo terremoto do dia 11, mas as preocupações acerca dos balanços permaneceram, disse Hideyuki Ishiguro, supervisor de estratégia de investimentos da corretora Okasan Securities. "Algumas indústrias no exterior perceberam que necessitam diversificar suas fontes fora das firmas japonesas, de modo que, se mais firmas retomarem a produção nos próximos meses, elas podem enfrentar queda na demanda", afirmou Ishiguro.

Ele acrescentou que, embora possa se enfraquecer nos próximos meses, por enquanto o índice da Bolsa se sustenta na queda do iene, ao mesmo tempo que o recente interesse dos investidores institucionais domésticos e estrangeiros deve permanecer intacto. A despeito da recuperação na sessão asiática, o iene caiu contra o dólar nas últimas sessões, depois de atingir a cotação recorde de 76,25 ienes por dólar nos dias que se seguiram ao terremoto. As informações são da Dow Jones

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