Bolsa de NY zera ganhos após notícia grega sobre ajuste

Nova York - A Bolsa de Valores de Nova York fechou perto da estabilidade nesta terça-feira, reduzindo os leves ganhos ao longo da sessão, que tinham sido impulsionados pelo dado positivo sobre as vendas no varejo nos Estados Unidos e os PIBs de diversos países da Europa. A virada no fim do pregão foi justificada por traders por uma matéria do Financial Times, afirmando que a Grécia pedirá aos seus credores mais dois anos para cumprir suas metas de ajuste fiscal.

O índice Dow Jones ganhou 2,71 pontos (0,02%), fechando a 13.172,14 pontos. O Nasdaq recuou 5,54 pontos (0,18%), encerrando a 3.016,98 pontos. E o S&P 500 perdeu 0,18 ponto (0,01%), para finalizar a 1.403,93 pontos.

O Departamento do Comércio dos EUA divulgou que as vendas no varejo subiram 0,8% em julho, a maior alta desde fevereiro. Os economistas ouvidos pela Dow Jones tinham projetado um aumento bem menor, de 0,2%. Já o Departamento do Trabalho informou que o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) subiu 0,3% em julho ante junho, conforme era esperado. E os estoques das empresas norte-americanas cresceram 0,1% em junho.

Mais cedo, também foi divulgado o Produto Interno Bruto (PIB) de diversos países europeus no segundo trimestre deste ano, além do agregado da zona do euro. A economia da Alemanha cresceu 0,3% em relação ao trimestre anterior, acima das estimativas, de expansão de 0,2%. Enquanto isso, a economia da França registrou crescimento zero, quando as previsões eram de queda de 0,1%. E o PIB da zona do euro encolheu 0,2%, em linha com as projeções.

"Os números das vendas no varejo são um alívio, após indicadores recentes terríveis", comentou Michael Farr, presidente da Farr, Miller & Washington. "Mas eu não daria muita importância a isso. A verdade é que nós ainda estamos em uma recuperação econômica atribulada", acrescentou.

Perto do fim da sessão em Nova York, o FT divulgou informações de um documento ao qual teve acesso que mostram que a Grécia pedirá aos seus credores internacionais um ajuste mais lento nas contas públicas do país, com cortes distribuídos ao longo de quatro anos, até 2016. Segundo o jornal britânico, isso implicaria uma necessidade adicional de financiamento para a Grécia de 20 bilhões de euros. O primeiro-ministro grego, Antonis Samaras, deve se encontrar na próxima semana com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o presidente da França, François Hollande, para discutir o assunto.

No âmbito corporativo, as ações de tecnologia e do setor bancário fecharam no negativo, enquanto os papéis de empresas de bens de consumo se saíram melhor. As ações do Groupon perderam 27,02%, após o site de compras coletivas anunciar na véspera seu balanço do segundo trimestre. Cisco System recuou 0,98%, Intel caiu 0,79%, Goldman Sachs teve retração de 0,34% e Morgan Stanley registrou desvalorização de 1,10%.

Já as ações da Home Depot subiram 3,58%, após a varejista de materiais de construção reportar aumento de 12% no lucro do segundo trimestre. A loja de departamentos Saks avançou 6,18%, enquanto a fabricante de cosméticos Estée Lauder ganhou 9,31%, depois de ambas divulgarem balanços que superaram as estimativas. As informações são da Dow Jones.

Nova York - A Bolsa de Valores de Nova York fechou perto da estabilidade nesta terça-feira, reduzindo os leves ganhos ao longo da sessão, que tinham sido impulsionados pelo dado positivo sobre as vendas no varejo nos Estados Unidos e os PIBs de diversos países da Europa. A virada no fim do pregão foi justificada por traders por uma matéria do Financial Times, afirmando que a Grécia pedirá aos seus credores mais dois anos para cumprir suas metas de ajuste fiscal.

O índice Dow Jones ganhou 2,71 pontos (0,02%), fechando a 13.172,14 pontos. O Nasdaq recuou 5,54 pontos (0,18%), encerrando a 3.016,98 pontos. E o S&P 500 perdeu 0,18 ponto (0,01%), para finalizar a 1.403,93 pontos.

O Departamento do Comércio dos EUA divulgou que as vendas no varejo subiram 0,8% em julho, a maior alta desde fevereiro. Os economistas ouvidos pela Dow Jones tinham projetado um aumento bem menor, de 0,2%. Já o Departamento do Trabalho informou que o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) subiu 0,3% em julho ante junho, conforme era esperado. E os estoques das empresas norte-americanas cresceram 0,1% em junho.

Mais cedo, também foi divulgado o Produto Interno Bruto (PIB) de diversos países europeus no segundo trimestre deste ano, além do agregado da zona do euro. A economia da Alemanha cresceu 0,3% em relação ao trimestre anterior, acima das estimativas, de expansão de 0,2%. Enquanto isso, a economia da França registrou crescimento zero, quando as previsões eram de queda de 0,1%. E o PIB da zona do euro encolheu 0,2%, em linha com as projeções.

"Os números das vendas no varejo são um alívio, após indicadores recentes terríveis", comentou Michael Farr, presidente da Farr, Miller & Washington. "Mas eu não daria muita importância a isso. A verdade é que nós ainda estamos em uma recuperação econômica atribulada", acrescentou.

Perto do fim da sessão em Nova York, o FT divulgou informações de um documento ao qual teve acesso que mostram que a Grécia pedirá aos seus credores internacionais um ajuste mais lento nas contas públicas do país, com cortes distribuídos ao longo de quatro anos, até 2016. Segundo o jornal britânico, isso implicaria uma necessidade adicional de financiamento para a Grécia de 20 bilhões de euros. O primeiro-ministro grego, Antonis Samaras, deve se encontrar na próxima semana com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o presidente da França, François Hollande, para discutir o assunto.

No âmbito corporativo, as ações de tecnologia e do setor bancário fecharam no negativo, enquanto os papéis de empresas de bens de consumo se saíram melhor. As ações do Groupon perderam 27,02%, após o site de compras coletivas anunciar na véspera seu balanço do segundo trimestre. Cisco System recuou 0,98%, Intel caiu 0,79%, Goldman Sachs teve retração de 0,34% e Morgan Stanley registrou desvalorização de 1,10%.

Já as ações da Home Depot subiram 3,58%, após a varejista de materiais de construção reportar aumento de 12% no lucro do segundo trimestre. A loja de departamentos Saks avançou 6,18%, enquanto a fabricante de cosméticos Estée Lauder ganhou 9,31%, depois de ambas divulgarem balanços que superaram as estimativas. As informações são da Dow Jones.