Por Renato Martins

Nova York - O mercado norte-americano de ações opera em leve alta, com os investidores encorajados pelos dados do saldo comercial dos EUA em outubro, que mostraram um salto nas exportações dos EUA, e pelo índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan. A elevação do depósito compulsório dos bancos na China, porém, alimentou as preocupações quanto à perspectiva da economia global.

Tanto o déficit comercial dos EUA como o superávit comercial da China se reduziram em outubro; foram recebidos positivamente pelo mercado os informes de que as exportações norte-americanas para a China cresceram quase 30%, para US$ 9,30 bilhões, enquanto as importações de mercadorias chinesas pelos EUA tiveram um leve recuo, para US$ 34,82 bilhões.

Os dados da balança comercial da China "mostraram um vigor bastante vibrante em termos da economia chinesa e das exportações dos EUA para a China. Mas esse fator positivo para o mercado foi contido pela elevação das exigências de reserva para os bancos e pela incerteza quanto ao que vai acontecer no fim de semana", comentou o estrategista e vice-presidente de pesquisas da MF Global, Nick Kalivas.

Para Andreas Utermann, da RCM, "o aperto que estamos vendo na China era de se esperar. Não acredito que ele terá um impacto duradouro no mercado, simplesmente porque os mercados veem que o crescimento ainda é forte".

Entre as componentes do índice Dow Jones, o destaque positivo é General Electric, com alta de 3,09%, depois de a empresa anunciar sua segunda elevação de dividendos neste ano; as da Procter & Gamble avançavam 0,99%, depois de elevação de recomendação pelo Goldman Sachs.

Às 16h15 (de Brasília), o Dow Jones subia 17 pontos (0,15%), para 11.387 pontos; o Nasdaq avançava 13 pontos (0,53%), para 2.630 pontos; o S&P-500 ganhava 4 pontos (0,38%), para 1.237 pontos. As informações são da Dow Jones.