Mercados

Bolsa de Istambul cai 7,08% no 1º pregão após golpe

O índice BIST-100 fechou a 76.958 pontos, apesar de nas últimas horas do pregão ter se recuperado levemente de uma queda inicial ainda mais acentuada


	Liras turcas: a lira turca, que na sexta-feira à noite caiu enquanto ocorria a tentativa de golpe, se recuperou hoje em grande parte
 (Getty Images)

Liras turcas: a lira turca, que na sexta-feira à noite caiu enquanto ocorria a tentativa de golpe, se recuperou hoje em grande parte (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2016 às 14h58.

Istambul - A Bolsa de Istambul fechou nesta segunda-feira em baixa de 7,08% no primeiro pregão após a fracassada tentativa de golpe de Estado que aconteceu na noite da última sexta-feira.

O índice BIST-100 fechou a 76.958 pontos, apesar de nas últimas horas do pregão ter se recuperado levemente de uma queda inicial ainda mais acentuada.

A baixa de hoje, que afetou 410 das 437 empresas na lista, aproximou a bolsa do nível do final de junho, anulando assim a elevação das últimas três semanas.

O vice-primeiro-ministro turco, Mehmet Simsek, afirmou ao meio-dia (horário local) que "o golpe de Estado terá um impacto limitado na economia turca" e que o país eurasiático "será um dos que mais crescerá em 2016 dentro dos países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico ou Econômico)".

Segundo a agência de notícias turca "Anadolu", o também ministro da Economia lançou uma clara mensagem: "Não há motivos para pânico".

A lira turca, que na sexta-feira à noite caiu enquanto ocorria a tentativa de golpe, se recuperou hoje em grande parte e era cotada a 0,305 euro e 0,335 dólar, valores similares aos de maio.

Acompanhe tudo sobre:AçõesÁsiabolsas-de-valoresEuropaOCDETurquia

Mais de Mercados

Lucro da Vale (VALE3) supera expectativas e sobe 210%, para US$ 2,76 bilhões

"Mercado precifica cenário de quase crise fiscal no Brasil, que não é verdade", diz Mansueto Almeida

Ibovespa retorna aos 125 mil pontos após IPCA-15 e PIB dos EUA virem acima do esperado

IA transforma tarefas em Wall Street, mas profissionais ainda estão céticos

Mais na Exame