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Bolsa de Buenos Aires despenca 11,9% e tem menor patamar em 2 anos

No mercado de câmbio, o dólar fechou estável, cotado a 57 pesos para venda

Casa de câmbio em Buenos Aires, na Argentina (Carol Smiljan/NurPhoto/Getty Images)

Casa de câmbio em Buenos Aires, na Argentina (Carol Smiljan/NurPhoto/Getty Images)

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EFE

Publicado em 3 de setembro de 2019 às 19h22.

Última atualização em 3 de setembro de 2019 às 19h59.

Buenos Aires — O índice S&P Merval, das principais ações cotadas na Bolsa de Comércio de Buenos Aires, fechou nesta terça-feira, 3, em forte queda de 11,9%, para 23.079,32 pontos, o menor patamar desde agosto de 2017.

Por sua vez, o Índice Geral S&P/BYMA caiu 11,66%, para 994.760,18 pontos.

Foram negociados no pregão 1,12 bilhão de pesos argentinos em ações (US$ 19,7 milhões), com 33 títulos em alta, 87 em baixa e três estáveis.

No mercado de câmbio, o dólar fechou estável, cotado a 57 pesos para venda.

Pesquisa eleitoral

Uma pesquisa elaborada pela consultoria Federico González y Asociados divulgada nesta terça-feira, 3, apontou que o atual chefe da Casa Rosada, Mauricio Macri, aparece em um distante segundo lugar – e também é o mais associado à recente crise do país.

Enquanto isso, no primeiro lugar aparece Fernández, que tem como vice a ex-presidente Cristina Kirchner, com 55,1% das intenções de voto – 22,6 pontos porcentuais a mais que a chapa Macri-Miguel Pichetto (32,5%). 

O peronista Roberto Lavagna tem 6,1%, tecnicamente empatado com o esquerdista Micolás del Caño (3,0%). Na sequência, aparecem o ex-militar Juan Gómez Centurión (1,9%) e o liberal José Espert (1,4%).

Para vencer a eleição no primeiro turno, que acontecerá em 27 de outubro, é necessário 45% dos votos ou mais de 40% desde que 10 pontos porcentuais a mais que o segundo colocado.

 

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