B3: tom positivo prevalecia nesta terça-feira na bolsa paulista (Cris Faga/Getty Images)
Reuters
Publicado em 11 de junho de 2019 às 10h24.
Última atualização em 11 de junho de 2019 às 11h35.
São Paulo — O tom positivo prevalecia nesta terça-feira na bolsa paulista, favorecido pelo viés benigno em praças acionárias no exterior, após anúncio medidas de estímulos à economia chinesa, com papéis de mineradoras e siderúrgicas entre os destaques de alta, embora o cenário político no Brasil permaneça no radar.
Às 11:14, o Ibovespa subia 0,64 por cento, a 98.093,56 pontos. O volume financeiro somava 3,05 bilhões de reais.
No mercado externo, agradava a notícia de que a China permitirá que governos locais usem os recursos de títulos especiais para importantes projetos de investimento, incluindo estradas, oferta de gás e energia e ferrovias.
Wall Street tinha os pregões no azul também reagindo ao alívio nas tensões comerciais entre Estados Unidos e México.
No Brasil, a Ágora Investimentos destacou a votação na Comissão Mista do Orçamento (CMO) do projeto sobre o crédito suplementar, além de reunião de governadores para tratar da permanência dos Estados na reforma da Previdência.
Em relação aos ruídos envolvendo o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, há avaliações no mercado de que se trata de "mais uma tempestade em copo d'água", mas também de que a cautela se mostra prudente dado o risco de atrapalhar o andamento da agenda econômica e adicionar volatilidade.
Em Brasília, parlamentares admitiram que o caso da suposta colaboração entre o então juiz Sergio Moro --hoje ministro-- e os procuradores da operação Lava Jato pode tumultuar o Congresso em meio à tramitação da reforma da Previdência, mas garantem que o projeto é importante e será blindado.
- VALE subia 3,9%, em meio ao noticiário chinês e disparada de 6% nos preços futuros do minério de ferro na China, o que contagiava também CSN, em alta de 5,1% e outras ações de siderúrgicas.
- PETROBRAS PN avançava 0,3%, alinhada ao acréscimo nos preços do petróleo no exterior, enquanto agentes financeiros acompanham desdobramentos no Cade sobre a venda de refinarias pela petrolífera de controle estatal.
- BRADESCO PN tinha variação positiva de 0,05%, enquanto ITAÚ UNIBANCO PN cedia 0,2%, após fortes quedas na véspera. BANCO DO BRASIL subia 0,5% e SANTANDER BRASIL valorizava-se também 0,5%.
- SABESP caía 2,5%, engatando a quinta sessão consecutiva de queda, após atingir cotação recorde para o fechamento, em meio a expectativas decorrentes do andamento de projeto de lei que atualiza o marco regulatório do saneamento.