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Bolsa opera quase estável, com impeachment no radar

A Bovespa operava perto da estabilidade, com investidores aguardando a votação do impeachment no Senado

Bovespa: investidores acompanham votação do julgamento final do impeachment no Senado (Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2016 às 11h21.

São Paulo - O principal índice da Bovespa operava sem direção clara na manhã desta quarta-feira, com o mercado atento à votação final do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff no Senado e a um possível pronunciamento de Michel Temer aguardado para após a decisão.

Às 10:56, o Ibovespa caía 0,11 por cento, a 58.511,50 pontos. O volume financeiro era de 917 milhões de reais.

Após mais de 16 horas de discursos na terça e na madrugada desta quarta-feira, o Senado encerrou a etapa de debates do julgamento do impeachment de Dilma deixando no ar uma sensação de que a condenação da petista é praticamente inevitável.

A sessão de julgamento, interrompida na madrugada desta quarta-feira, deve ser retomada às 11h, para o início da fase de votação.

O último pregão do mês também traz o rebalanceamento do índice do índice global MSCI e suas subdivisões, incluindo a do Brasil, que passa a vigorar no fechamento desta quarta-feira mas sem mudanças significativas entre os papéis brasileiros.

A quarta-feira ainda traz uma agenda ampla, com dados de PIB e desempenho primário no Brasil, antes da decisão de juros do Banco Central, além de números sobre emprego privado nos Estados Unidos.

O quadro externo pesava negativamente, com declínio de commodities e fraqueza nos pregões em Wall Street.

Destaques

- PETROBRAS tinha as preferenciais em alta de 0,6 por cento e as ordinárias avançando 1 por cento, apesar do recuo nos preços do petróleo , conforme seguem as expectativas sobre desinvestimentos da estatal. De pano de funo, governo prevê concluir a revisão do contrato de cessão onerosa com a Petrobras ainda neste ano.

- BRASKEM subia 3,7 por cento, novamente em destaque na ponta positiva do Ibovespa, em meio a expectativas sobre possível venda da participação de controladores da petroquímica.

- BRADESCO subia 0,4 por cento e ITAÚ UNIBANCO mostrava perda de 0,5 por cento. BANCO DO BRASIL mostrava alta de 1,7 por cento e SANTANDER BRASIL avançava 0,3 por cento

- SABESP subia 2,2 por cento, favorecido por melhora de recomendação das ações pelo Santander Brasil para "compra".

- VALE perdia 1,6 por cento, diante do ambiente maos frágil para as commodities, acompanhando a fraqueza de suas rivais nos pregões na Europa

- COSAN perdia 1,3 por cento, após seis altas seguidas, sendo que apenas na terça-feira saltou mais de 5 por cento.

*Atualizada às 11h21

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São Paulo - O principal índice da Bovespa operava sem direção clara na manhã desta quarta-feira, com o mercado atento à votação final do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff no Senado e a um possível pronunciamento de Michel Temer aguardado para após a decisão.

Às 10:56, o Ibovespa caía 0,11 por cento, a 58.511,50 pontos. O volume financeiro era de 917 milhões de reais.

Após mais de 16 horas de discursos na terça e na madrugada desta quarta-feira, o Senado encerrou a etapa de debates do julgamento do impeachment de Dilma deixando no ar uma sensação de que a condenação da petista é praticamente inevitável.

A sessão de julgamento, interrompida na madrugada desta quarta-feira, deve ser retomada às 11h, para o início da fase de votação.

O último pregão do mês também traz o rebalanceamento do índice do índice global MSCI e suas subdivisões, incluindo a do Brasil, que passa a vigorar no fechamento desta quarta-feira mas sem mudanças significativas entre os papéis brasileiros.

A quarta-feira ainda traz uma agenda ampla, com dados de PIB e desempenho primário no Brasil, antes da decisão de juros do Banco Central, além de números sobre emprego privado nos Estados Unidos.

O quadro externo pesava negativamente, com declínio de commodities e fraqueza nos pregões em Wall Street.

Destaques

- PETROBRAS tinha as preferenciais em alta de 0,6 por cento e as ordinárias avançando 1 por cento, apesar do recuo nos preços do petróleo , conforme seguem as expectativas sobre desinvestimentos da estatal. De pano de funo, governo prevê concluir a revisão do contrato de cessão onerosa com a Petrobras ainda neste ano.

- BRASKEM subia 3,7 por cento, novamente em destaque na ponta positiva do Ibovespa, em meio a expectativas sobre possível venda da participação de controladores da petroquímica.

- BRADESCO subia 0,4 por cento e ITAÚ UNIBANCO mostrava perda de 0,5 por cento. BANCO DO BRASIL mostrava alta de 1,7 por cento e SANTANDER BRASIL avançava 0,3 por cento

- SABESP subia 2,2 por cento, favorecido por melhora de recomendação das ações pelo Santander Brasil para "compra".

- VALE perdia 1,6 por cento, diante do ambiente maos frágil para as commodities, acompanhando a fraqueza de suas rivais nos pregões na Europa

- COSAN perdia 1,3 por cento, após seis altas seguidas, sendo que apenas na terça-feira saltou mais de 5 por cento.

*Atualizada às 11h21

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