Bolsa: 64.354; Dólar cai com Trump…

Bolsa sobe

O Ibovespa voltou a subir nesta terça-feira e fechou com alta de 0,82%, aos 64.354 pontos, maior patamar desde outubro do ano passado. A alta foi sustentada pelos papéis dos bancos, que têm grande liquidez no índice: Banco do Brasil subiu 1,62%; Santander, 2,27%; Bradesco, 2,86%; e Itaú Unibanco, 2,69%. Destaque também para as ações do setor de construção, em especial as da Cyrela, as quais subiram 3,56%, impulsionadas pela divulgação da ata da última reunião do Copom, que aponta para uma queda contínua na taxa de juro. As maiores altas foram no setor de educação — Kroton e Estácio tiveram, ambas, alta de 4,04%. Do outro lado, a queda de 1,74% da empresa de meios de pagamento Cielo chamou a atenção após ter sua avaliação e preço alvo diminuídos pelo banco Credit Suisse.

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Dólar cai com Trump

O dólar caiu drasticamente nesta terça-feira após declarações, em entrevista ao The Wall Street Journal, do presidente americano eleito, Donald Trump, de que a moeda estava forte demais para competir no mercado global. A queda foi de 0,81% e, em relação ao real, o dólar fechou cotado em 3,2124 na venda. Foi a menor queda desde dezembro do ano passado, quando o FED, banco central dos Estados Unidos, anunciou que aumentaria a taxa de juro pela primeira vez no ano. O FED realizou nesta sessão leilões de swap tradicional para evitar imprevisibilidades, algo que não acontecia desde 12 de dezembro.

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Seguindo o minério

Após a forte alta na segunda-feira nas ações da mineradora Vale e do fundo Bradespar, que detém participação na Vale, na esteira da alta do minério de ferro, os papéis do setor caíram nesta terça-feira. Os papéis ordinários da Vale tiveram o pior desempenho do Ibovespa, caindo 3,93%, ante uma queda no minério de ferro negociado na China, que fechou o dia em queda de 2,51%. As ações do Bradespar também caíram, 1,73%. Destaque ainda para outras ações vinculadas a commodities, como das siderúrgicas Gerdau, Usiminas e CSN, que caíram, respectivamente, 1,59%, 1,26% e 1,21%.

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Uber no Morumbi

O principal aplicativo de transportes do Brasil, Uber, anunciou que vai investir 200 milhões de reais para abrir uma central de atendimento no Morumbi, bairro de São Paulo. A central, que deve fornecer suporte técnico tanto para passageiros quanto para motoristas do país inteiro, já começa a operar nesta terça-feira — e deve gerar 2.000 empregos, com perspectiva de 7.000 novos postos até o fim do ano, segundo estimativa da companhia. O anúncio acontece duas semanas após o principal concorrente da Uber no Brasil, o aplicativo 99, ter recebido um aporte de 100 milhões de dólares da gigante chinesa do setor, Didi Chuxing.

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Varejo vai mal

As vendas no comércio fecharam 2016 com queda de 4,8% em valores ajustados, segundo estimativa do Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), da empresa de meios de pagamento Cielo. A queda é maior do que a registrada em 2015, de 1,4%. Em valores não deflacionados, o ICVA Nominal apontou alta de 3,6% no ano. Em dezembro, um mês tipicamente bom para o varejo, a queda nas vendas foi de 3,9%.

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Meirelles em Davos

Em participação no Fórum Econômico de Davos, na Suíça, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que os investidores estão “impressionados” com as reformas econômicas que o governo vem implementando no Brasil. Meirelles afirmou que recebeu uma resposta positiva dos investidores que já investem no país e também daqueles interessados em investir. Ele reiterou que nenhum investidor o questionou sobre a possibilidade de o governo de Michel Temer não chegar ao fim. “Os investidores estão impressionados. É um governo que consegue aprovar no Congresso um projeto de mudança constitucional que estabelece uma limitação no crescimento dos gastos públicos por 20 anos”, afirmou.