Bolsa: -1,69%; Déficit recorde…
Bolsa: -1,69% O Ibovespa começou estável nesta quinta-feira, mas sofreu uma grande queda em pouco tempo durante a tarde devido a notícias sobre o Deutsche Bank que afetaram os mercados globais e geraram uma aversão ao risco. Reportagem do portal Bloomberg apontou que fundos que tinham capital no banco efetuaram retiradas e mudanças de posições, […]
Da Redação
Publicado em 29 de setembro de 2016 às 19h04.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h23.
Bolsa: -1,69%
O Ibovespa começou estável nesta quinta-feira, mas sofreu uma grande queda em pouco tempo durante a tarde devido a notícias sobre o Deutsche Bank que afetaram os mercados globais e geraram uma aversão ao risco. Reportagem do portal Bloomberg apontou que fundos que tinham capital no banco efetuaram retiradas e mudanças de posições, levando as ações do banco a uma das piores quedas da história, 6,3% na bolsa de Frankfurt. O mercado internacional acompanhou: o índice S&P 500, na bolsa de Nova York, caiu 0,9%; e o Dow Jones, 1%.
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Poucas sobem
No Ibovespa, apenas três papéis fecharam o dia em alta: as fabricantes de papel e celulose Suzano e Fibria, com 2,32% e 2%, respectivamente, e a petroquímica Braskem, com 1%. As primeiras, duas exportadoras, subiram com a alta do dólar e do preço da tonelada de celulose que comercializam na Ásia. A Braskem ainda colhe os frutos do anúncio de dividendo de 1 bilhão de reais que fez na quarta-feira 28. O dólar fechou o dia em alta de 1%, cotado em 3,25.
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Ações em queda
Com a aversão ao risco gerada pelo receio em relação ao Deutsche Bank, as ações dos quatro bancos listados no Ibovespa despencaram durante o pregão desta quinta-feira. A pior queda foi registrada nas ações preferenciais do banco Itaú, 3%, um dos piores desempenhos do dia. O Santander caiu 2,79%; o Bradesco, 2%; e o Banco do Brasil, 2,92%. As ações da Petrobras também recuaram depois de altas superiores a 5% na quarta-feira 28, quando a Opep anunciou que reduzirá a produção internacional de petróleo. Os papéis da petroleira fecharam o dia em queda de 2,82%, também motivadas pela greve dos petroleiros no Rio de Janeiro.
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Inflação no aluguel
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), medido pela Fundação Getulio Vargas, cresceu 0,20% em setembro, ante um crescimento de 0,15% em agosto. Com esse crescimento, o medidor, que é usado para balizar as variações inflacionárias de contratos de aluguel e títulos do Tesouro, acumula alta de 6,46% no ano e de 10,66% nos últimos 12 meses. Apesar de o índice ter progredido, o aumento é menor do que o 0,23% esperado por analistas. O movimento é decorrente da alta de preços de produtos industriais no atacado, como o minério de ferro, que subiram no mês.
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Supermercados vendem mais
Vendas de supermercados somaram uma alta de 0,8% nos primeiros oito meses do ano, em comparação com igual período do ano passado. Os dados são do Índice Nacional de Vendas da Associação Brasileira de Supermercados. O setor de alimentos é um dos primeiros a se recuperar das crises. No mês de agosto, as vendas foram 2,65% menores do que em julho, mas ainda 1,73% maiores do que no mesmo mês de 2015. A única alta de preços em agosto foi registrada na Região Nordeste: 2,03%. No Sul, os preços caíram 1,45%, no Norte 0,04%, no Sudeste 0,05% e no Centro-Oeste 1,41%.
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Supermercados vendem mais
Vendas de supermercados somam alta de 0,8% nos primeiros 8 meses do ano, em comparação com igual período ano passado. Os dados são do Índice Nacional de Vendas da Associação Brasileira de Supermercados. O setor de alimentos é um dos primeiros a se recuperar em crises. No mês de agosto, as vendas foram 2,65% menores do que em julho, mas ainda 1,73% maiores do que no mesmo mês de 2015. A única alta de preços em agosto foi registrada na Região Nordeste, 2,03%. No Sul, os preços caíram 1,45%, no Norte 0,04%, no Sudeste 0,05% e no Centro Oeste 1,41%.
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Luz no fim do túnel
O Fundo Monetário Internacional anunciou em relatório que enxerga “sinais provisórios” de que a recessão brasileira “está chegando ao fim”. O FMI afirmou também que o Brasil precisa de “uma maior e concentrada” consolidação fiscal para manter a sustentabilidade das contas. Apesar disso, o fundo não mudou as previsões da economia brasileira, com queda do PIB em 3,3% para 2016 e crescimento de 0,5% em 2017. O FMI também louvou as propostas de reformas estruturais e fiscais do governo Michel Temer, embora tenha ressaltado que muitas delas ficam retidas no Congresso.