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BofA eleva preço-alvo e recomendação da Magnesita

Após a apresentação dos resultados do primeiro trimestre, banco vê relação entre risco e retorno dos papéis como mais favorável

A Magnesita é a principal produtora de refratários no Brasil e uma das maiores do mundo (Magnesita/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2013 às 17h11.

São Paulo - Com uma melhor relação entre risco e retorno, os analistas do Bank of America Merrill Lynch elevaram o preço-alvo das ações da Magnesita ( MAGG3 ) de 6,30 reais para 8,20 reais por ação. A recomendação para os papéis também foi elevada, passando de underperform (desempenho abaixo da média do mercado) para neutral.

A Magnesita é a principal produtora de refratários no Brasil e uma das maiores do mundo, com participação no mercado mundial de 7%.

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Projeções

Os analistas Thiago Lofiego, Felipe Hirai e Karel Luketic, que assinam o relatório, fizeram ainda mudanças nas projeções para o Ebitda estimado para o período de 2013 a 2015, tendo em visto o sólido resultado apresentado no primeiro trimestre de 2013 e as novas projeções para o projeto de sintetização de magnesita em Brumado.

Eles aumentaram as estimativas entre 7 e 21% para o período, contando com uma contribuição de 20 a 25 milhões de reais vindos do projeto de Brumado.


“Nós acreditamos que a nova estratégia da Magnesita, com foco em novos mercados refratários, os ganhos de participação de mercado e no desenvolvimento de sua extensa base de mineração no Brasil deve trazer um bom valor em longo prazo, com anúncios de novos projetos no segundo semestre de 2013 sendo gatilhos importantes”, explicam os analistas.

Resultados

Na opinião do banco, a Magnesita apresentou fortes resultados no primeiro trimestre de 2013, com lucro de 26,3 milhões de reais – queda de 7,1% em relação ao mesmo período de 2012, mas em linha com o que era esperado.

Segundo a empresa, o resultado financeiro pesou no balanço e contribuiu para a queda do lucro, ao somar uma despesa financeira líquida de 37,7 milhões de reais.

Já o Ebitda cresceu 32,6%, para 116,1 milhões de reais, e a margem Ebitda passou de 14,4% para 18,8%.

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