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BM&FBovespa vê concorrente no mercado com bons olhos

"Estamos dando incondicional apoio à iniciativa da CVM para poder inaugurar essa nova etapa no mercado de capitais", disse o presidente da empresa, Edemir Pinto


	BM&FBovespa: "Se a expectativa é de que vai trazer volume de fora do Brasil para cá, que ótimo. Que possa haver mais bolsas para que este volume possa vir", disse Edemir Pinto
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

BM&FBovespa: "Se a expectativa é de que vai trazer volume de fora do Brasil para cá, que ótimo. Que possa haver mais bolsas para que este volume possa vir", disse Edemir Pinto (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2013 às 11h20.

São Paulo - O presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto, disse nesta sexta-feira, em São Paulo, que vê com bons olhos a chegada de um concorrente no Brasil. "Se a expectativa é de que vai trazer volume de fora do Brasil para cá, que ótimo. Que possa haver mais bolsas para que este volume possa vir", afirmou.

Sobre prestar serviço para os possíveis concorrentes (aluguel de clearing), ele ressaltou que vai acontecer, mas apenas depois que o projeto de integração da clearing for concluído.

Neste caso, se tudo correr bem, daqui a um ano a empresa estaria pronta para prestar o serviço no segmento de derivativos, que já estaria totalmente migrado para a nova câmara. "Mas tudo depende do regulador", ressaltou o executivo. Já a partir de 2015, após a conclusão da migração do segmento de ações, a companhia estaria pronta para prestar o outro serviço.

"Estamos dando incondicional apoio à iniciativa da CVM para poder inaugurar essa nova etapa no mercado de capitais, que é a da competição entre bolsas. Isso será salutar para o desenvolvimento do mercado. Reiteramos nosso compromisso de prestar serviços de pós negociação para as novas bolsas", reforçou.

No próximo carnaval, será concluída a migração de todo o bloco de derivativos para a nova clearing. Ao longo do ano que vem, será replicado o processo de certificação, homologação e testes do bloco de derivativo para o segmento de ações. Tudo isso será condicionado à aprovação do Banco Central e da CVM, de acordo com o presidente.

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