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BM&FBovespa prepara descontos para fundos de pensão

Essa será a segunda etapa das mudanças na tarifação da bolsa, anunciada há dois meses, com o objetivo de facilitar a comparação com as tarifas praticadas no exterior

A política de incentivos deve entrar em vigor até dezembro, segundo o presidente da Bovespa (Raul Júnior/VOCÊ S/A)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2011 às 07h27.

Florianópolis - A BM&FBovespa vai oferecer descontos nas tarifas em seus mercados para fundos de pensão e outros clientes que movimentam grandes volumes, disse nesta segunda-feira o presidente da companhia.

"É um pacote de incentivos para grandes clientes, como os fundos e corretoras," afirmou a jornalistas o presidente-excutivo da bolsa, Edemir Pinto, durante evento dos fundos de pensão, sem dar mais detalhes.

Segundo ele, essa será a segunda etapa das mudanças na política de tarifação, anunciada há dois meses, com o objetivo de facilitar a comparação com as tarifas praticadas no exterior.

Segundo números da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), o volume de recursos de suas sócias investidos em renda variável é de cerca de 173 bilhões de reais.

Pelos dados da própria bolsa, os chamados investidores institucionais respondem por 34 por cento do volume negociado em seu mercado de ações, que movimenta mais de 5 bilhões de reais por dia.

De acordo com Edemir, a política de incentivos deve entrar em vigor até dezembro.

IOF

Após ter sido atendida na regra que institui a cobrança de IOF nos derivativos de câmbio, a BM&FBovespa agora quer que o governo livre o mercado de ações do imposto.

"Ficamos satisfeitos com as mudanças nos derivativos de câmbio," disse Edemir. "Agora vamos discutir o caso das ações, que também sofrem cobrança de IOF."

Na semana passada, o governo prorrogou o início do pagamento do imposto sobre derivativos de câmbio anunciado em julho, e também passou a responsabilidade sobre o pagamento do tributo para instituições financeiras, como queria a BM&FBovespa.

O decreto prorrogou para 14 de dezembro o prazo para que as instituições comecem a informar o recolhimento do imposto. O valor a ser pago, no entanto, continua retroativo a 27 de julho, data do anúncio da nova cobrança.

Agora, a bolsa quer que o governo reverta a cobrança a cobrança de 2 por cento de IOF sobre as aplicações estrangeiras nas bolsas brasileira, instituída em 2009.

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Florianópolis - A BM&FBovespa vai oferecer descontos nas tarifas em seus mercados para fundos de pensão e outros clientes que movimentam grandes volumes, disse nesta segunda-feira o presidente da companhia.

"É um pacote de incentivos para grandes clientes, como os fundos e corretoras," afirmou a jornalistas o presidente-excutivo da bolsa, Edemir Pinto, durante evento dos fundos de pensão, sem dar mais detalhes.

Segundo ele, essa será a segunda etapa das mudanças na política de tarifação, anunciada há dois meses, com o objetivo de facilitar a comparação com as tarifas praticadas no exterior.

Segundo números da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), o volume de recursos de suas sócias investidos em renda variável é de cerca de 173 bilhões de reais.

Pelos dados da própria bolsa, os chamados investidores institucionais respondem por 34 por cento do volume negociado em seu mercado de ações, que movimenta mais de 5 bilhões de reais por dia.

De acordo com Edemir, a política de incentivos deve entrar em vigor até dezembro.

IOF

Após ter sido atendida na regra que institui a cobrança de IOF nos derivativos de câmbio, a BM&FBovespa agora quer que o governo livre o mercado de ações do imposto.

"Ficamos satisfeitos com as mudanças nos derivativos de câmbio," disse Edemir. "Agora vamos discutir o caso das ações, que também sofrem cobrança de IOF."

Na semana passada, o governo prorrogou o início do pagamento do imposto sobre derivativos de câmbio anunciado em julho, e também passou a responsabilidade sobre o pagamento do tributo para instituições financeiras, como queria a BM&FBovespa.

O decreto prorrogou para 14 de dezembro o prazo para que as instituições comecem a informar o recolhimento do imposto. O valor a ser pago, no entanto, continua retroativo a 27 de julho, data do anúncio da nova cobrança.

Agora, a bolsa quer que o governo reverta a cobrança a cobrança de 2 por cento de IOF sobre as aplicações estrangeiras nas bolsas brasileira, instituída em 2009.

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