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BM&FBovespa pode negociar 900 milhões a mais por dia até o fim do ano

Projeções da corretora Ativa assumem os negócios com as novas ações do Banco do Brasil e da Petrobras; preço-alvo foi aumentado de 13,72 para 14,94 reais

Novas ofertas da Petrobras e do Banco do Brasil contribuem para estimativa de forte alta dos negócios (.)

Novas ofertas da Petrobras e do Banco do Brasil contribuem para estimativa de forte alta dos negócios (.)

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Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2010 às 16h52.

São Paulo - Para a BM&FBovespa (BVMF3), holding que opera a bolsa de valores brasileira,  a expectativa é de trajetória ascendente até o fim de 2010.  Segundo análise da corretora Ativa publicado nesta segunda-feira (5), o volume médio diário de negócios pode aumentar para 914 milhões de reais no próximo trimestre, ante um volume médio diário de 6,6 bilhões em 2010. O crescimento foi calculado levando em conta a expectativa de indicadores econômicos favoráveis e a injeção de volume massivo a partir da oferta de novas ações da Petrobrás (PETR3); (PETR4), aguardada para o final do ano, e da operação de novas ações do Banco do Brasil (BBAS3), que já estão negociadas em pregão e devem ser liquidadas amanhã (6).

As novas perspectivas devem reverter o desempenho negativo das ações da companhia, que já caíram quase 8% desde o começo do ano. A expectativa de virada no  cenário levou a corretora a elevar o preço-alvo para as ações da bolsa para junho de 2011: de 13,72 reais por ação para 14,94 reais. O papel da companhia também teve a recomendação revista de neutra para compra.

Ainda segundo os analistas, o Ibovespa deverá ter uma trajetória ascendente em 2010, com maior consistência a partir do quarto trimestre, após a assimilação do impacto das eleições e da capitalização da Petrobrás. Outro destaque apontado na estratégia da empresa é o acordo assinado com a Nasdaq e a CME Group.

A aversão à risco deve, porém, permanecer como principal presente mesmo numa conjuntura favorável, dizem os analistas.  O maior prejuízo é a forte relação das suas receitas com o volume negociado. “O aumento na taxa de juros e o ambiente político podem trazer um ambiente de curto prazo de maior aversão a risco. O cenário internacional também preocupa, pelo potencial de gerar notícias  negativas”.
 

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