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Bovespa nega que fator Eike tenha motivado mudança

O presidente da BM&FBovespa Edemir Pinto reforçou que as mudanças estão sendo planejadas muito tempo antes da crise das empresas X

Edemir Pinto, presidente-executivo da BM&FBovespa: "o caso OGX também foi considerado, obviamente, mas não foi em função disso", disse (Luciana Cavalcanti/VOCÊ S.A.)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2013 às 12h20.

São Paulo - A mudança da metodologia do Ibovespa foi "uma das decisões mais importantes e mais difíceis dos últimos 20 anos", de acordo com o presidente da BM&FBovespa Edemir Pinto. "Este é um momento histórico para a Bolsa, para o mercado de capitais e para o Brasil", disse.

O executivo reforçou que a Bolsa tem feito o trabalho ao longo de praticamente um ano, ouvindo todos os setores e segmentos diretamente e indiretamente envolvidos com o índice e o mercado de capitais. "Ouvimos o mercado, investidores pequenos, médios, grandes, globais e a academia. Só não ouvimos a imprensa", brincou.

Edemir destacou que o fator Eike não foi o que motivou as mudanças. "Começamos esse trabalho há muito tempo, não foi apenas o fator Eike. Já estava no nosso radar. O caso OGX também foi considerado, obviamente, mas não foi em função disso", garantiu.

Para o presidente da Bolsa, isso faz parte de uma grande transformação que o mercado brasileiro vem experimentando. "O Ibovespa tem 45 anos e precisava ser repensado. Estamos em busca de dar mais representatividade ao índice", afirmou.

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São Paulo - A mudança da metodologia do Ibovespa foi "uma das decisões mais importantes e mais difíceis dos últimos 20 anos", de acordo com o presidente da BM&FBovespa Edemir Pinto. "Este é um momento histórico para a Bolsa, para o mercado de capitais e para o Brasil", disse.

O executivo reforçou que a Bolsa tem feito o trabalho ao longo de praticamente um ano, ouvindo todos os setores e segmentos diretamente e indiretamente envolvidos com o índice e o mercado de capitais. "Ouvimos o mercado, investidores pequenos, médios, grandes, globais e a academia. Só não ouvimos a imprensa", brincou.

Edemir destacou que o fator Eike não foi o que motivou as mudanças. "Começamos esse trabalho há muito tempo, não foi apenas o fator Eike. Já estava no nosso radar. O caso OGX também foi considerado, obviamente, mas não foi em função disso", garantiu.

Para o presidente da Bolsa, isso faz parte de uma grande transformação que o mercado brasileiro vem experimentando. "O Ibovespa tem 45 anos e precisava ser repensado. Estamos em busca de dar mais representatividade ao índice", afirmou.

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