BC se diz pronto para intervir no câmbio; dólar cai
Alexandre Tombini disse que ainda vai esperar para ver qual será o impacto da valorização da moeda americana na inflação
Da Redação
Publicado em 23 de setembro de 2011 às 15h29.
Washington - O Banco Central (BC) afirmou nesta sexta-feira estar pronto para intervir nos mercados cambiais para conter a volatilidade no real, um dia depois de surpreender os mercados com um movimento para impedir que a moeda brasileira se enfraquecesse mais.
Falando a investidores em Washington, o presidente do BC, Alexandre Tombini, disse que os formuladores de política do Brasil querem ver onde a moeda vai se estabilizar "nos próximos dias ou semanas" para avaliar o seu impacto sobre a inflação, que, para ele, está diminuindo com o tempo.
Enquanto isso, o BC vai trabalhar para evitar a volatilidade excessiva da moeda, fornecendo liquidez ao mercado sempre que necessário, disse Tombini, o que ajudava o real a subir mais de 2 por cento nesta sexta-feira.
"Nós estamos prontos para intervir para assegurar que os mercados de câmbio funcionem apropriadamente", disse Tombini em evento organizado pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos.
O dólar chegou a subir acima de 1,95 real na quinta-feira, conforme investidores ficaram mais avessos ao risco por temores sobre uma outra crise financeira global, o que levou o BC a vender 2,75 bilhões de dólares em swaps cambiais tradicionais para amortecer a alta da moeda norte-americana.
A venda dos swaps visou oferecer liquidez ao mercado de derivativos, no qual investidores têm ficado rapidamente mais pessimistas com a moeda brasileira, disse no mesmo evento o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
"A razão por trás do enfraquecimento do real é um forte ajuste no mercado de derivativos, não saídas de dólares", afirmou Mantega.
Ele também prometeu que o governo vai manter seus planos de consolidação fiscal, cortando gastos de custeio, a fim de abrir espaço para investimentos de infraestrutura e para mais flexibilização da política monetária, especialmente se houver uma piora da crise financeira mundial.
A economia brasileira vinha resistindo à crise, mas os efeitos dela já começaram a se tornar visíveis.
Devido à instabilidade global, o Banco Central provavelmente vai revisar para baixo até o final do mês a previsão de crescimento econômico para este ano, disse Tombini. O BC prevê no momento crescimento de 4,0 por cento da economia brasileira.
Washington - O Banco Central (BC) afirmou nesta sexta-feira estar pronto para intervir nos mercados cambiais para conter a volatilidade no real, um dia depois de surpreender os mercados com um movimento para impedir que a moeda brasileira se enfraquecesse mais.
Falando a investidores em Washington, o presidente do BC, Alexandre Tombini, disse que os formuladores de política do Brasil querem ver onde a moeda vai se estabilizar "nos próximos dias ou semanas" para avaliar o seu impacto sobre a inflação, que, para ele, está diminuindo com o tempo.
Enquanto isso, o BC vai trabalhar para evitar a volatilidade excessiva da moeda, fornecendo liquidez ao mercado sempre que necessário, disse Tombini, o que ajudava o real a subir mais de 2 por cento nesta sexta-feira.
"Nós estamos prontos para intervir para assegurar que os mercados de câmbio funcionem apropriadamente", disse Tombini em evento organizado pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos.
O dólar chegou a subir acima de 1,95 real na quinta-feira, conforme investidores ficaram mais avessos ao risco por temores sobre uma outra crise financeira global, o que levou o BC a vender 2,75 bilhões de dólares em swaps cambiais tradicionais para amortecer a alta da moeda norte-americana.
A venda dos swaps visou oferecer liquidez ao mercado de derivativos, no qual investidores têm ficado rapidamente mais pessimistas com a moeda brasileira, disse no mesmo evento o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
"A razão por trás do enfraquecimento do real é um forte ajuste no mercado de derivativos, não saídas de dólares", afirmou Mantega.
Ele também prometeu que o governo vai manter seus planos de consolidação fiscal, cortando gastos de custeio, a fim de abrir espaço para investimentos de infraestrutura e para mais flexibilização da política monetária, especialmente se houver uma piora da crise financeira mundial.
A economia brasileira vinha resistindo à crise, mas os efeitos dela já começaram a se tornar visíveis.
Devido à instabilidade global, o Banco Central provavelmente vai revisar para baixo até o final do mês a previsão de crescimento econômico para este ano, disse Tombini. O BC prevê no momento crescimento de 4,0 por cento da economia brasileira.