BB Seguridade tem lucro líquido de R$ 2,05 bi no 3º tri, alta de 24,5%
Maior contribuição para o crescimento do resultado em base anual veio da Brasilprev, a empresa de previdência privada do grupo
Agência de notícias
Publicado em 6 de novembro de 2023 às 07h48.
Última atualização em 6 de novembro de 2023 às 07h49.
A BB Seguridade (BBSE3), holding de seguros, previdência e capitalização do Banco do Brasil (BBAS3), registrou lucro líquido de R$ 2,056 bilhões no terceiro trimestre deste ano, alta de 24,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Na comparação com o segundo trimestre deste ano, o resultado foi 11,7% maior.
De acordo com a companhia, a maior contribuição para o crescimento do resultado em base anual veio da Brasilprev, a empresa de previdência privada do grupo. Sozinha, a companhia deu contribuição de R$ 178,9 milhões a mais para o resultado da holding, graças à melhoria do resultado financeiro diante do menor custo das obrigações atreladas aos planos tradicionais.
A BB Seguridade estima que a defasagem do IGP-M, o índice que corrige os planos tradicionais da Brasilprev, teve efeito positivo de R$ 146 milhões no terceiro trimestre, contra efeito negativo de R$ 101 milhões no mesmo intervalo de 2022. Isso ocorre porque neste ano, o IGP-M está abaixo do IPCA, o que leva a empresa a ter ganho financeiro.
Também houve contribuição da Brasilseg, que agregou mais R$ 150,1 milhões em relação ao mesmo período do ano passado, diante da evolução da arrecadação com seguros e também do melhor resultado financeiro.
Resultado financeiro
O resultado financeiro combinado da BB Seguridade e das empresas investidas foi de R$ 460,2 milhões no terceiro trimestre, volume 98% maior que o do mesmo período do ano passado. Ao todo, o financeiro respondeu por 22,4% do resultado líquido da companhia, contra 14,1% no mesmo período de 2022.
Segundo a BB Seguridade, a Selic média do terceiro trimestre foi de 13,27%, contra 13,47% 12 meses antes, e 13,65% no segundo trimestre deste ano. A carteira de aplicações consolidada estava concentrada em títulos atrelados à inflação, com 44,3% do total, e os pós-fixados, que eram 42,5%. Um ano antes, esses porcentuais eram de 47,9% e de 39,3%, respectivamente.