Ação do ABC Brasil é a única recomendação de compra no setor (EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 9 de janeiro de 2012 às 10h16.
São Paulo – A Ágora Corretora revisou para baixo nesta sexta-feira a recomendação para as ações de quatro bancos médios listados na bolsa brasileira, mostra um relatório assinado pelo analista Aloisio Villeth Lemos.
“Ainda vemos o segmento como mais sujeito à volatilidade do mercado, dada a estrutura mais restrita de financiamento dos bancos”, explica Lemos. Por isso, os bancos se tornam mais conservadores, mantendo altos níveis de caixa.
Ou seja, com medo de emprestar, o banco não gira o quanto poderia e lucra menos. O analista vê uma posição nas instituições financeiras maior porte como “mais oportuna”. As indicações são o Itaú, Banco do Brasil e Santander.
ABC Brasil
Lemos calcula que o preço das ações dos bancos de menor tamanho não está suficientemente atrativa para justificar a compra. A única recomendação positiva para o setor é o investimento no ABC Brasil (ABCB4), que apesar disso também teve o preço-alvo diminuído de 17 reais para 16 reais.
“As preocupações em relação à qualidade do crédito deverão mudar agora que a fase política conturbada na Líbia parece ter terminado”.
BicBanco
Para o BicBanco (BICB4), o preço-alvo foi reduzido de 10 reais para 9 reais, com a recomendação de manutenção. “Acreditamos que o banco deve começar a esboçar uma recuperação uma recuperação em meados de 2012”, ressalta.
Daycoval
O Daycoval (DAYC4) não teve o preço-alvo rebaixado, mantido em 11 reais, mas a recomendação continua de manutenção. “Apesar do forte crescimento na carteira de empréstimos e tendo como vantagem o excesso de capital, a maior preocupação agora é a respeito de uma provável conversão de bônus de subscrição em ações em 2013, que torna o número dos bancos bem menos atrativos”, diz.
Sofisa
O preço-alvo para o Sofisa (SFSA3) foi revisado de 5 reais para 4,2 reais, com a indicação em manutenção. “Tendo em vista a postura mais conservadora do banco em relação aos seus negócios para 2012, consideramos uma expectativa de crescimento mais moderada para a carteira de empréstimos”, avalia.
A análise para o PanAmericano (BPNM4) continua em revisão.