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Banco Central fará leilão de venda de US$ 1,5 bi no mercado à vista nesta sexta; entenda por quê

Mais do que conter a desvalorização do real, intervenção responde a um fator técnico; leilão é o primeiro do tipo desde abril de 2022

Leilão de dólares: venda técnica para atender demanda do índice MSCI Brazil (Leandro Fonseca/Exame)
Natalia Viri

Editora do EXAME IN

Publicado em 29 de agosto de 2024 às 20h49.

Última atualização em 29 de agosto de 2024 às 20h54.

O Banco Central realizará nesta sexta-feira (30) um leilão de venda de dólares à vista de até US$ 1,5 bilhão. É a primeira vez que a autoridade monetária faz um leilão do tipo desde abril de 2022.

Mais que uma intervenção para conter a alta do câmbio, que voltou a romper o patamar dos R$ 5,60, contudo, a venda tem um aspecto mais técnico, apontam participantes do mercado.

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Há uma saída de dólares relevante contratada para amanhã por conta do ajuste de carteira do índice MSCI Brazil , que passou a incorporar papéis de empresas brasileiras listadas fora do país — caso de Nubank,Inter, PagBank, XP e Stone, por exemplo.

"E na última semana já tivemos a maior saída semanal de dólares do ano. É provável que essa dinâmica ruim do fluxo dos últimos dias mais essa saída forte contratada requeira que o Banco Central forneça liquidez no mercado spot", afirma um operador de câmbio.

O leilão será referendado na taxa Ptax e vai ocorrer entre 9h e 9h35.

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