São Paulo - O Santander abandonou a recomendação de compra das ações da Cielo (CIEL3). A avaliação dos papéis passou a ser neutra.
O banco citou a desaceleração do setor de cartões e o aumento de despesas operacionais da companhia como fatores que motivaram sua decisão.
Em relatório divulgado a clientes na terça-feira (1º), os analistas Henrique Navarro e Daniela Cabral também cortaram o preço projetado para as ações da Cielo no fim deste ano.
O valor passou de R$ 47 a R$ 36. Considerando o preço de fechamento de ontem, de R$ 32,20, a nova projeção do Santander indica um potencial de alta de até 11,8% para os papéis da Cielo.
Na avaliação dos analistas, há alguns fatores incertos que prejudicam as expectativas para a administradora de cartões. Um deles é a mudança no sistema do Banco do Brasil (BBAS3) para a distribuição de produtos em suas agências.
Agora, a margem de contribuição dos produtos do BB tem um peso maior no sistema de pontuação do banco. Isso pode impactar negativamente o OuroCard, segundo o Santander.
A Cielo possui 70% da Cateno, empresa criada para receber a receita de intercâmbio do Ourocard. "O recuo de volumes do OuroCard pode afetá-la diretamente", escreveram os analistas.
Navarro e Daniela disseram que outro fator negativo para a Cielo é o possível acirramento da concorrência no setor de cartões.
Eles citaram as especulações de que a Elo, que pertence ao BB e ao Bradesco (BBDC4), teria cogitado comprar integralmente a Elavon.
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1. Respiro
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1/21 (Thinkstock)
São Paulo - Após cair em janeiro, o
Ibovespa encerrou o segundo mês deste ano com alta acumulada de 5,91%. Das 61 ações que compõem o índice, apenas 11 terminaram fevereiro com perdas. No geral, a
Bolsa brasileira continuou sendo afetada por sinais de desaceleração da
economia chinesa, que trouxeram volatilidade aos preços das
commodities. Entre as empresas, a situação mais crítica foi a da
Oi (
OIBR3), que acumulou baixa de mais de 26% em fevereiro. Os papéis foram afetados pelo fracasso da fusão entre a empresa e a
TIM (
TIMP3) e o corte de rating pela
Standard & Poor's e a
Fitch. Navegue pelas fotos e descubra quais foram as dez
ações do Ibovespa que mais caíram e as dez que mais subiram em fevereiro.
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2. Oi (OIBR3)
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2/21 (REUTERS/ Nacho Doce)
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3. Weg (WEGE3)
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3/21 (Germano Lüders/EXAME)
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4. Cielo (CIEL3)
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4/21 (Divulgação/Cielo)
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5. Ambev (ABEV3)
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5/21 (Mark Hillary/ Flickr/ Creative Commons)
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6. Qualicorp (QUAL3)
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6/21 (BrianAJackson/Thinkstock)
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7. Banco do Brasil (BBAS3)
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7/21 (Divulgação/Banco do Brasil)
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8. Gerdau (GGBR4)
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8/21 (Divulgacao)
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9. CCR (CCRO3)
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9/21 (Valéria Gonçalves/EXAME.com)
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10. Cetip (CTIP3)
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10/21 (Reprodução)
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11. Cemig (CMIG4)
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11/21 (Divulgação)
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12. CSN (CSNA3)
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12/21 (Douglas Engle/Bloomberg News)
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13. Rumo Logística (RUMO3)
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13/21 (Divulgação / EXAME)
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14. Vale (VALE3)
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14/21 (Pilar Olivares / Reuters)
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15. Bradespar (BRAP4)
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15/21 (Divulgação/ Vale)
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16. Natura (NATU3)
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16/21 (Divulgação)
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17. Bradesco (BBDC3)
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17/21 (Omar Paixão)
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18. Vale (VALE5)
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18/21 (Divulgação)
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19. Bradesco (BBDC4)
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19/21 (Bloomberg News/Pedro Lobo)
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20. Metalúrgica Gerdau (GOAU4)
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20/21 (Divulgação)
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21. Kroton (KROT3)
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21/21 (Germano Lüders/EXAME)