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Balanços fracos levam perdas às bolsas da Europa

O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia com baixa de 0,06%, a 338,32 pontos

Bolsa de Londres: perdas em mercados de ações dos EUA pesaram sobre papéis britânicos (Jason Alden/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2014 às 16h06.

São Paulo - As bolsas europeias fecharam majoritariamente em queda nesta terça-feira, 20, pressionadas por uma mistura de balanços corporativos fracos, nervosismo com a proximidade das eleições para o Parlamento Europeu e expectativa menor com a possibilidade de medidas de estímulo por parte do Banco Central Europeu (BCE).

O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia com baixa de 0,06%, a 338,32 pontos.

Resultados trimestrais abaixo do previsto da operadora Vodafone e da varejista Marks and Spencer, ambas britânicas, ajudaram a dar o tom negativo nos negócios acionários na Europa.

"Com os índices em máximas plurianuais, as valorizações parecem um pouco exageradas. Em algum momento, os lucros terão de justificar essas máximas, assim você pode entender por que alguns investidores estão se afastando", disse Jeremy Batstone-Carr, economista-chefe e estrategista da corretora Charles Stanley.

Enquanto isso, a inflação anual do Reino Unido acelerou para 1,8% em abril, de 1,6% em março, no primeiro avanço do indicador desde junho de 2013.

Isso gerou temores de que o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) antecipe a normalização de sua política monetária.

Em Londres, o índice FTSE-100 caiu 0,62% e terminou a 6.802,00 pontos, pressionado principalmente pelos resultados da Vodafone, que tem peso de quase 3%.

As ações da empresa caíram 5,46%, pois o lucro, embora tenha aumentado para 59,3 bilhões de libras (US$ 99,7 bilhões) no ano fiscal encerrado em 31 de março, veio abaixo do esperado.

As perdas nos mercados de ações dos EUA também pesaram sobre os papéis britânicos.

O índice CAC-40, da Bolsa de Paris, terminou com perdas de 0,39%, a 4.452,35 pontos.

Investidores preferiram a cautela antes das eleições europeias, disse um operador de Paris. Muitos investidores temem que os eleitores escolherão representantes contra a unificação da Europa, conforme o trader.

As ações da Publicis terminaram em alta de 1,96%, depois que a companhia anunciou um acordo com o Facebook.

Os papéis do Credit Agricole caíram 0,77% depois que o regulador da UE entrou com queixas formais contra o banco e outras duas instituições financeiras por suposto envolvimento em um cartel ilegal para manipular taxas de juros.

Na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX se desvalorizou 0,21%, a 9.639,08 pontos. As ações da Lanxess recuaram 2,13%, depois de a agência de classificação de risco Standard & Poor's reduzir a nota de crédito da empresa.

A Continental subiu 2,37%, dando continuidade ao movimento de correção após as fortes perdas da sexta-feira, segundo um operador.

O Commerzbank subiu 1,41%, impulsionado pela notícia veiculado pelo Wall Street Journal de que o banco está perto de vender créditos espanhóis que valem bilhões de euros. O índice PSI20, da Bolsa de Lisboa, também fechou em baixa, de 0,05%, a 6.896,20 pontos.

Na direção contrária, as bolsas de Milão e Madri subiram.

O FTSE Mib, de Milão, avançou 0,30%, a 20.379,85 pontos. Segundo a Associação Bancária Italiana, a quantidade de hipotecas para comprar propriedades residenciais concedidas no país subiu 20% no primeiro trimestre, dados que confirmam sinais positivos para o setor bancário doméstico.

Já o índice Ibex 35, da Bolsa de Madri, subiu 0,27%, a 10.453,80 pontos.

Nesta terça, o ministro das Finanças da Espanha, Luis de Guindos, assinalou que a economia do país deve crescer no segundo trimestre em um ritmo similar ou mais acelerado do que o do primeiro.

Nos primeiros três meses de 2014, a economia espanhola cresceu 0,4% ante o último trimestre do ano passado, o maior avanço em seis anos. Com informações da Dow Jones Newswire.

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O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia com baixa de 0,06%, a 338,32 pontos.

Resultados trimestrais abaixo do previsto da operadora Vodafone e da varejista Marks and Spencer, ambas britânicas, ajudaram a dar o tom negativo nos negócios acionários na Europa.

"Com os índices em máximas plurianuais, as valorizações parecem um pouco exageradas. Em algum momento, os lucros terão de justificar essas máximas, assim você pode entender por que alguns investidores estão se afastando", disse Jeremy Batstone-Carr, economista-chefe e estrategista da corretora Charles Stanley.

Enquanto isso, a inflação anual do Reino Unido acelerou para 1,8% em abril, de 1,6% em março, no primeiro avanço do indicador desde junho de 2013.

Isso gerou temores de que o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) antecipe a normalização de sua política monetária.

Em Londres, o índice FTSE-100 caiu 0,62% e terminou a 6.802,00 pontos, pressionado principalmente pelos resultados da Vodafone, que tem peso de quase 3%.

As ações da empresa caíram 5,46%, pois o lucro, embora tenha aumentado para 59,3 bilhões de libras (US$ 99,7 bilhões) no ano fiscal encerrado em 31 de março, veio abaixo do esperado.

As perdas nos mercados de ações dos EUA também pesaram sobre os papéis britânicos.

O índice CAC-40, da Bolsa de Paris, terminou com perdas de 0,39%, a 4.452,35 pontos.

Investidores preferiram a cautela antes das eleições europeias, disse um operador de Paris. Muitos investidores temem que os eleitores escolherão representantes contra a unificação da Europa, conforme o trader.

As ações da Publicis terminaram em alta de 1,96%, depois que a companhia anunciou um acordo com o Facebook.

Os papéis do Credit Agricole caíram 0,77% depois que o regulador da UE entrou com queixas formais contra o banco e outras duas instituições financeiras por suposto envolvimento em um cartel ilegal para manipular taxas de juros.

Na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX se desvalorizou 0,21%, a 9.639,08 pontos. As ações da Lanxess recuaram 2,13%, depois de a agência de classificação de risco Standard & Poor's reduzir a nota de crédito da empresa.

A Continental subiu 2,37%, dando continuidade ao movimento de correção após as fortes perdas da sexta-feira, segundo um operador.

O Commerzbank subiu 1,41%, impulsionado pela notícia veiculado pelo Wall Street Journal de que o banco está perto de vender créditos espanhóis que valem bilhões de euros. O índice PSI20, da Bolsa de Lisboa, também fechou em baixa, de 0,05%, a 6.896,20 pontos.

Na direção contrária, as bolsas de Milão e Madri subiram.

O FTSE Mib, de Milão, avançou 0,30%, a 20.379,85 pontos. Segundo a Associação Bancária Italiana, a quantidade de hipotecas para comprar propriedades residenciais concedidas no país subiu 20% no primeiro trimestre, dados que confirmam sinais positivos para o setor bancário doméstico.

Já o índice Ibex 35, da Bolsa de Madri, subiu 0,27%, a 10.453,80 pontos.

Nesta terça, o ministro das Finanças da Espanha, Luis de Guindos, assinalou que a economia do país deve crescer no segundo trimestre em um ritmo similar ou mais acelerado do que o do primeiro.

Nos primeiros três meses de 2014, a economia espanhola cresceu 0,4% ante o último trimestre do ano passado, o maior avanço em seis anos. Com informações da Dow Jones Newswire.

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