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Balanço de Petrobras, bancos e Vale; Copom e PIB dos EUA na próxima semana

Mais de 30 empresas divulgam balanços do 3º trimestre na próxima semana; Track & Field estreia na B3 na segunda-feira

Petrobras divulga balanço do 3º trimestre na próxima quarta-feira (Germano Lüders/Exame)

Petrobras divulga balanço do 3º trimestre na próxima quarta-feira (Germano Lüders/Exame)

PB

Paula Barra

Publicado em 23 de outubro de 2020 às 16h36.

Última atualização em 23 de outubro de 2020 às 19h43.

A semana que vem promete ser agitada no mercado brasileiro, com reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e temporada de balanços do terceiro trimestre ganhando força no Brasil, diante da divulgação dos números dos grandes bancos, Petrobras (PETR3; PETR4), Vale (VALE3), Ambev (ABEV3). Ao todo, são 31 empresas previstas na agenda. Além disso, no front corporativo, tem também estreia das ações da Track & Field (TFCO4) na B3 na segunda-feira, 26, e definição do preço da Oferta Inicial de Ações (IPO, na sigla em inglês) da Pacaembu Construtora, que foi adiada para quinta-feira, 29. O Ibovespa voltou a bater os 100.000 pontos. Saiba como aproveitar o vaivém da bolsa com a EXAME Research.

Entre os balanços, destaque para: Klabin (KLBN11) na segunda-feira; Santander (SANB11), Cielo (CIEL3), Telefônica Brasil (VIVT4), Localiza (RENT3) e RaiaDrogasil (RADL3) na terça-feira; Bradesco (BBDC4), Petrobras (PETR4), Vale (VALE3), Gerdau (GGBR4) e GPA (PCAR3) na quarta-feira; Ambev (ABEV3), B2W (BTOW3), Lojas Americanas (LAME4), Suzano (SUZB3) e Usiminas (USIM5) na quinta-feira; e Copasa (CSMG3) na sexta-feira.     

A expectativa pelos números dos bancos é grande. O Índice Financeiro subia 7,65%, às 16h23, no acumulado da semana, ante 3,13% do Ibovespa. Depois de Braskem (BRKM5), as ações dos quatro grandes bancos caminhavam para fechar entre as maiores valorizações do benchmark da bolsa brasileira, com altas superiores a 10% no período. Em relatório, analistas do Bradesco BBI apontaram que o Santander deve registrar o melhor balanço no trimestre.  

Agenda econômica

Na segunda-feira, o Banco Central divulgará o tradicional relatório Focus, com estimativas para o produto interno bruto (PIB) brasileiro, dólar, Selic, inflação, e, na quarta-feira, o mercado fica de olho na decisão do Copom, que deve manter a taxa básica de juro brasileira nos atuais 2,0% ao ano. 

A reunião virá na sequência do IPCA-15, divulgado nesta manhã, que veio acima do previsto, acelerando para 0,94% em outubro frente ao mês anterior, ante estimativa de 0,83%. Com isso, economistas ressaltam que o mais importante é ficar de olho no comunicado do Copom, que pode trazer mudança na comunicação do BC, tendo em vista que a última ata falava em alta temporária dos preços. 

Além disso, é aguardado para a semana o saldo do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de setembro, desemprego na Pnad Contínua de setembro e o IGP-M de outubro. O Tesouro divulga o Relatório Mensal da Dívida Pública na terça-feira e das contas do governo central na quinta.  

Exterior

Nos Estados Unidos, Nancy Pelosi e Steven Mnunchin seguem negociando a nova rodada de estímulos no país, mas o mercado vê como cada vez menos provável que o pacote fiscal seja aprovado antes da eleição. A agenda traz também o PIB dos Estados Unidos do terceiro trimestre, leitura preliminar, na quinta-feira, enquanto continuam como pano de fundo as repercussões sobre a eleição americana, marcada para 3 de novembro.  

Na Europa, o Banco Central Europeu (BCE) se reúne na quinta-feira, e segue no noticiário os desdobramentos em torno da segunda onda de covid-19 que atinge a região. No continente asiático, o Banco do Japão também se reúne na quinta-feira. 

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