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30 empresas que participam do Índice de Sustentabilidade da Bolsa

Nova carteira tem valor de mercado de R$ 1,28 trilhão, o equivalente a 41,47% do valor total das companhias negociadas e listadas na B3

B3: processo de seleção da carteira é assegurado externamente pela KPMG (Germano Lüders/Site Exame)

B3: processo de seleção da carteira é assegurado externamente pela KPMG (Germano Lüders/Site Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de novembro de 2017 às 14h26.

Última atualização em 23 de novembro de 2017 às 14h36.

São Paulo - A B3 anunciou as 30 empresas que fazem parte da 13ª Carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), que vai vigorar de 8 de janeiro de 2018 a 4 de janeiro de 2019: AES Tietê, B2W, Banco do Brasil, Bradesco, Braskem, CCR, Celesc, Cemig, Cielo, Copel, CPFL, Duratex, Ecorodovias, EDP, Eletropaulo, Engie, Fibria, Fleury, Itaú Unibanco, Itaúsa, Klabin, Light, Lojas Americanas, Renner, MRV, Natura, Santander, Telefonica, Tim e Weg.

A nova carteira tem valor de mercado de R$ 1,28 trilhão, o equivalente a 41,47% do valor total das companhias negociadas e listadas na B3, disse a presidente do Conselho Deliberativo do ISE e Diretora de Imprensa, Sustentabilidade, Comunicação e Investimento Social da B3, Sonia Favareto.

Desde a sua criação, em novembro de 2005, até novembro de 2017, o índice acumula valorização de 185,01%, acima dos 113,72% do Ibovespa, enquanto a volatilidade acumulada nesses 12 anos foi de 24,67% no ISE e de 27,46% do Ibovespa.

O processo de seleção da carteira é assegurado externamente pela KPMG. Além disso, o ISE mantém parceria de monitoramento diário de imprensa sobre as empresas representadas no índice, o que, de acordo com Sonia, ajuda a manter o padrão do índice.

Pela primeira vez, esse ano, o site do ISE, na B3, traz abertura dos questionários respondido pelas 30 empresas selecionadas.

Sonia destacou, em conversa com jornalistas, o fato de um número maior de empresas ter demonstrado preocupação com questões relacionadas às mudanças climáticas e impactos em seu negócio principal.

De acordo com ela, nos últimos três anos, 92% das companhias realizaram estudos sobre suas vulnerabilidades frente à mudança do clima e potenciais impactos sobre o seu negócio.

Na formação da carteira anterior, que vigorou até agora, esse porcentual era de 71%.

Outro dado apontado indicou elevação de 85% para 91% no número de companhias consideram os riscos e as oportunidades apresentados pela mudança do clima nos seus processos de planejamento estratégico e/ou de gerenciamento de riscos.

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