As empresas que ficaram mais valiosas apesar da crise de Temer
Algumas companhia passaram batido pela crise política instaurada no país após as delações da JBS
Karla Mamona
Publicado em 1 de junho de 2017 às 18h01.
Última atualização em 1 de junho de 2017 às 18h01.
São Paulo - A crise política que se instaurou no país após a delação dos executivos da JBS impactou a Bolsa no mês de maio. No mês passado, o principal índice da Bolsa fechou em queda de 4,12%. Mas nem todas as empresas registraram desvalorização.
Apesar da instabilidade, alguns papéis tiveram bom desempenho na B3 e algumas companhias viram seu valor de mercado aumentar. A pedido de EXAME.com, a consultoria Economatica apontou as empresas que mais se valorizaram no mês passado.
No topo do ranking está a Ambev, a gigante do setor de bebidas, viu seu valor de mercado aumentar em 7 bilhões de reais, ficando em 293,80 bilhões de reais.
No primeiro trimestre deste ano, a companhia teve lucro líquido de 2,316 bilhões de reais, uma queda de 20,1% frente ao mesmo período do ano passado.
Quem também viu seu valor de mercado aumentar foi a Fibria. Em maio, a companhia ganhou 4,25 bilhões de reais e alcançou 20.53 bilhões de reais. No começo do mês, a empresa reajustou os preços de celulose vendida na América do Norte, Europa e Ásia.
A companhia elevou os preços do produto na América do Norte e Europa em 40 dólares e para a Ásia o reajuste foi de 20 dólares.
No terceiro lugar da lista está a BRF. A companhia ganhou 2,82 bilhões de reais fechando maio com 34,61 bilhões de reais. Confira a lista abaixo.
Empresa | Valor de mercado em maio de 2017 | Quanto ganhou em valor de mercado em maio |
---|---|---|
Ambev | R$ 293,80 bilhões | R$ 7,06 bilhões |
Fibria | R$ 20,53 bilhões | R$ 4,25 bilhões |
BRF | R$ 34,61 bilhões | R$ 2,82 bilhões |
Suzano | R$ 16,70 bilhões | R$ 2,49 bilhões |
Ultrapar | R$ 40,67 bilhões | R$ 2,40 bilhões |
Weg | R$ 30,64 bilhões | R$ 2,09 bilhões |
Cosern | R$ 5,04 bilhões | R$ 2,08 bilhões |
Klabin | R$ 17,77 bilhões | R$ 1,93 bilhão |
Taesa | R$ 9,85 bilhões | R$ 1,93 bilhão |
M. Dias Branco | R$ 18,33 bilhões | R$ 1,82 bilhão |
Qualicorp | R$ 7,82 bilhões | R$ 1.65 bilhão |
Raia Drogasil | R$ 23,73 bilhões | R$ 1,50 bilhão |
Porto Seguro | R$ 10,38 bilhões | R$ 1,12 bilhão |
Natura | R$ 14 bilhões | R$ 998,47 milhões |
Dufry | R$ 28,76 bilhões | R$ 806,57 milhões |
Pão de Açucar | R$ 19,94 bilhões | R$ 786,42 milhões |
Dasa | R$ 8,95 bilhões | R$ 702,61 milhões |
Guararapes | R$ 5,83 bilhões | R$ 670,17 milhões |
Fleury | R$ 8,91 bilhões | R$ 667,73 milhões |
Wiz | 3,67 bilhões | R$ 655,61 milhões |