América Latina: pesquisa mostra papéis mais negociados (Thinkstock/Thinkstock)
Rita Azevedo
Publicado em 14 de dezembro de 2016 às 10h24.
Última atualização em 14 de dezembro de 2016 às 17h25.
São Paulo — O Ibovespa caminha para fechar 2016 com ganhos de mais de 30%, algo que não acontecia há, pelo menos, três anos. O resultado agrada os investidores, mas não é o melhor entre as bolsas da América Latina.
De acordo com levantamento da Economatica, feito a pedido de EXAME.com, quem registra o melhor desempenho no ano é a Bolsa de Valores de Lima (BVL).
Desde janeiro, o principal índice da bolsa peruana acumula ganhos de mais de 57%, puxado pelo aumento do preço das commodities e da melhora de setores como o da construção. Em segundo lugar, aparece a Argentina com ganhos de quase 47%. Veja no gráfico abaixo.
Entre todas as bolsas da América Latina, a Bovespa é a que ostenta o maior valor. Se for somado o valor de mercado de todas as empresas que negociaram ações em 2016 no Brasil, a cifra chegará aos 680,9 bilhões de dólares. O montante é praticamente o mesmo da soma do valor das companhias que negociam na bolsa mexicana, chilena e colombiana.
É no Brasil, também, que há mais empresas negociando ações. Em 2016, 315 companhias tiveram papéis negociados, ao menos uma vez, na bolsa brasileira. Depois, aparece o Chile, com 187 empresas; o México, com 134; o Peru, com 108; a Argentina, com 74 e a Colômbia, com 45. Veja no mapa abaixo.