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As 10 ações que mais subiram e caíram na semana

Oi é destaque de alta, enquanto Eletropaulo tem forte queda

Loja da Oi: empresa é destaque de alta na semana (Marcelo Correa/EXAME.com)

Loja da Oi: empresa é destaque de alta na semana (Marcelo Correa/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2012 às 17h53.

São Paulo – O Ibovespa começou bem a semana e chegou a recuperar o patamar dos 56 mil pontos, algo que não acontecia desde meados de junho.

O índice foi impulsionado nesse período pela alta nas ações da Petrobras e pelo corte da taxa de juros na China.

Na sexta-feira, porém, os dados de emprego nos Estados Unidos, com uma criação de postos de trabalho menor do que a esperada, fez com que o índice caísse, reduzindo o desempenho semanal.

No saldo final, o Ibovespa terminou a semana com alta de 1,91%, em 55.394 pontos. Na segunda-feira, por conta de feriado estadual em São Paulo, não haverá pregão.

Confira as dez ações do Ibovespa que mais caíram e mais subiram na semana:

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Empresa Ação Preço (R$) Variação %   Empresa Ação Preço (R$) Variação %
Oi OIBR4 9,54 12,24   AES Eletropaulo ELPL4 21,75 -14,74
Oi OIBR3 10,99 12,14   GOL GOLL4 8,25 -7,2
B2W BTOW3 6,62 10,7   CTEEP TRPL4 58,71 -5,31
Usiminas USIM5 6,58 5,28   CPFL Energia CPFE3 24,3 -5,26
MRV MRVE3 10,07 5,11   Light  LIGT3 24,11 -3,56
Petrobras  PETR3 19,88 4,91   Dasa DASA3 13 -3,42
BM&FBovespa BVMF3 11,09 4,72   OGX  OGXP3 6,1 -3,17
Petrobras  PETR4 19,2 4,58   Gafisa GFSA3 2,44 -3,17
Duratex DTEX3 10,94 3,31   PDG Realty PDGR3 3,38 -2,87
Itaúsa  ITSA4 8,79 3,29   Brookfield  BISA3 3,31 -2,65

Dividendos impulsionam Oi

As ações da Oi foram destaque de alta nesta semana. Uma reportagem da Bloomberg aponta que um dos motivos para a valorização poderia ser ainda um reflexo da política de dividendos divulgada pela empresa. 

Em relatório para clientes, os analistas da corretora Ágora lembram que a política prometida só será realizada se a relação entre dívida líquida e ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) não passar de três vezes, o que, na opinião da corretora, não deve acontecer.

“No entanto, caso a reestruturação não ocorra como planejado e o nível de endividamento fique superior ao estipulado, acreditamos que a empresa tenha alternativas para inverter esse quadro, tais como a venda de bens imóveis e de ativos não estratégicos”, escreveu o analista José Cataldo no relatório.


O analista aumentou a recomendação para o papel, que passou de manutenção para compra. O preço-alvo, porém, diminuiu e foi para 10,80 reais (ante 11,80 reais) para OIBR4, e para 13 reais (ante 14,20 reais) para OIBR3.

Amazon desacelera e B2W sobe

A B2W terminou essa semana como um dos destaques de alta. “Embora não dê para dar todo crédito para esse fato, algumas notícias dão conta de que a Amazon alterou seu cronograma e deve entrar no Brasil com menos velocidade”, afirma Luiz Carlos Cesta, analista da Votorantim Corretora. A empresa de comércio eletrônico deve abrir sua loja digital de livros no Brasil no quarto trimestre deste ano.

Além disso, lembra Cesta, o papel pode ter subido por uma questão técnica, já que vinha caindo há muito tempo.

A recomendação para as ações é de manutenção e a empresa ainda levanta alguns sinais de alerta. “Estamos entrando na temporada de divulgação de balanços e alguns investidores estão esperando resultados melhores na empresa. Nós não temos essa visão”, diz o analista, que ainda vê com cautela os próximos números da B2W.

Reajuste derruba Eletropaulo

Após passar por um reajuste de suas tarifas, a Eletropaulo viu suas ações registrarem forte queda na BM&FBovespa. Na segunda-feira, a diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou uma redução média de 9,33 por cento nas tarifas da AES Eletropaulo. O índice real só foi conhecido na terça-feira, quando o reajuste foi divulgado e se somou ao primeiro anúncio. Na prática, o reajuste médio nas tarifas ficou negativo em 2,26%.

“A notícia é negativa para as ações da Eletropaulo, em nossa opinião, tendo em vista que o índice definitivo aprovado trará maior pressão aos resultados operacionais e as margens da empresa”, afirmaram os analistas Leonardo Zanfelicio e Karina Freitas, da corretora Concórdia, em relatório.

Eles lembraram que o reajuste para a companhia deveria ter ocorrido em julho de 2011, mas houve atraso por conta das indefinições sobre a metodologia aplicada.

Os analistas ressaltaram que outras distribuidoras listadas no mercado também devem passar pelo mesmo processo de revisão entre este ano e 2013. “Lembramos também que as geradoras e grande parte das concessões das transmissoras não são submetidas à revisão tarifária. Desta forma, temos preferência por empresas com exposição elevada ou total a estes dois segmentos”, afirmam.

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