Mercados

As 10 ações que mais subiram e caíram na semana

Construtoras quebram sequência de queda e terminam semana como destaque de alta

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2012 às 17h51.

São Paulo – O Ibovespa passou por mais um período turbulento e, durante a semana, chegou a perder mais de uma vez o patamar dos 54 mil pontos. No saldo final, o principal índice da bolsa terminou a semana quase estável, com leve queda de 0,09%, aos 54.463 pontos.

A saída de estrangeiros da bolsa continua. Em maio, até o dia 23, o saldo de capital externo na Bolsa está negativo em 2,717 bilhões de reais, resultante de compras de 49,132 bilhões de reais e vendas de 51,850 bilhões de reais. No acumulado do ano, há um superávit de recursos estrangeiros na Bovespa de 2,536 bilhões de reais.

Com a queda recente, Maurício Augusto de Camargo, analista técnico do HSBC, apontou que a bolsa brasileira está perto de atingir um nível importante, que abre oportunidades de compra. Pelo estudo do comportamento mensal do índice, ele mostrou que o Ibovespa está próximo de um suporte que não é quebrado desde 1994.

Confira as ações do Ibovespa que mais subiram e caíram na semana:

table.tableizer-table {border: 1px solid #CCC; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;} .tableizer-table td {padding: 4px; margin: 3px; border: 1px solid #ccc;}
.tableizer-table th {background-color: #104E8B; color: #FFF; font-weight: bold;}

Empresa Ação Preço (R$) Variação %   Empresa Ação Preço (R$) Variação %
PDG Realty PDGR3 3,6 13,56   B2W BTOW3 6,15 -13,26
Brookfield BISA3 4,05 10,96   GOL GOLL4 8,46 -13,05
Rossi RSID3 5,79 7,42   Usiminas USIM3 11,26 -10,99
Bradesco BBDC4 28,66 5,95   Eletrobras ELET3 12,88 -10,42
JBS JBSS3 6,16 4,94   LLX LLXL3 2,36 -8,88
Cyrela Realty CYRE3 14,85 4,72   Eletrobras ELET6 17,55 -8,43
Itaú Unibanco ITUB4 28,46 4,67   Gafisa GFSA3 2,78 -7,64
BM&FBovespa BVMF3 9,51 4,51   Hypermarcas HYPE3 10,75 -6,36
Dasa DASA3 13,75 4,17   CPFL Energia CPFE3 23,83 -6,03
Itaúsa ITSA4 8,48 3,79   Copel CPLE6 41,39 -5,85


Construtoras respiram

As ações do setor imobiliário e de construção civil, mais uma vez, são destaque no balanço semanal do mercado financeiro. Após duas semanas consecutivas como destaque de queda, as empresas do setor terminaram essa semana na ponta contrária, como destaque de alta.


Eduardo Oliveira, analista da Um Investimentos, afirma que houve uma pressão excessiva sobre os papéis do setor. “As empresas já tinham divulgado seus balanços, o mercado já sabia dos números, mas continuava com receio sobre dívidas e resultados futuros dessas companhias”, diz. Com isso, muita gente se desfez do papel e a forte desvalorização abriu espaço para a alta, principalmente nos últimos três dias.

Sobre o setor, de uma maneira geral, as perspectivas são positivas, afirma Oliveira. Para ele, ainda haverá demanda – mesmo que mais fraca – e não deve haver uma queda tão forte de preço de imóveis. O problema é como as empresas vão atuar nesse cenário.

“Nossa top pick é a Eztec, a mesma desde 2010”, diz o analista. Ele lembra que a empresa não se arriscou por setores que não tinha experiência e limitou sua expansão a São Paulo, fazendo o contrário do que concorrentes endividadas fizeram. A recomendação é de compra dos papéis, com preço-alvo de 24 reais para o final do ano.

B2W é destaque de queda

As ações da B2W passam por um ano difícil. “A empresa enfrenta problemas operacionais e entregou os últimos resultados muito abaixo das expectativas do mercado”, afirmou Oliveira, lembrando que a forte queda dos papéis não é exclusividade desta semana.

Além dos problemas, especulações também influenciam a empresa. A volatilidade nas ações da B2W começou na semana passada. Notícias de que a controladora Lojas Americanas cogitava fechar o capital da empresa levou a ação para uma alta superior a 16% num único pregão. A B2W teve que se explicar para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e disse em comunicado que desconhecia os motivos para uma alta tão forte do papel.


O papel caiu nopregão seguinte e vem registrado queda desde então, com apenas dois pregões de folga. “Acreditamos que, como os rumores continuam circulando fortemente pelo mercado, as ações da B2W e Lojas Americanas devem continuar apresentando volatilidade no curto prazo”, afirmou o analista Luiz Cesta, da Votorantim Corretora, em relatório enviado para clientes.

A recomendação para as ações da B2W é de market perform (desempenho em linha com o mercado), mas com visão negativa sobre o papel no curto prazo.

Gol cai mais um pouco

As ações da Gol também se destacaram, mais uma vez, entre as principais quedas. “A empresa tem muitas dívidas e custos denominados em dólar e a desvalorização recente do real atrapalha”, afirmou Oliveira, da Um Investimentos.

Após esforços do governo para desvalorizar a moeda brasileira no que chamou de “guerra cambial”, o cenário mudou e, com o dólar cotado acima de 2 reais, o Banco Central tem realizado intervenções com leilão de swap para tentar diminuir a cotação.
http://d1nfmblh2wz0fd.cloudfront.net/items/loaders/loader_1063.js?aoi=1311798366&pid=1063&zoneid=14729&cid=&rid=&ccid=&ip=

http://d1nfmblh2wz0fd.cloudfront.net/items/loaders/loader_1063.js?aoi=1311798366&pid=1063&zoneid=14729&cid=&rid=&ccid=&ip=http://d1nfmblh2wz0fd.cloudfront.net/items/loaders/loader_1063.js?aoi=1311798366&pid=1063&zoneid=14729&cid=&rid=&ccid=&ip=http://d1nfmblh2wz0fd.cloudfront.net/items/loaders/loader_1063.js?aoi=1311798366&pid=1063&zoneid=14729&cid=&rid=&ccid=&ip=http://d1nfmblh2wz0fd.cloudfront.net/items/loaders/loader_1063.js?aoi=1311798366&pid=1063&zoneid=14729&cid=&rid=&ccid=&ip=http://d1nfmblh2wz0fd.cloudfront.net/items/loaders/loader_1063.js?aoi=1311798366&pid=1063&zoneid=14729&cid=&rid=&ccid=&ip=

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valores

Mais de Mercados

Como o mercado reagiu à desistência de Biden?

Dólar em queda e bolsa em alta: as primeiras reações no mercado após desistência de Biden

Realização de lucros? Buffett vende R$ 8 bilhões em ações do Bank of America

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Mais na Exame