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Árabes salvam Pine de risco-Cruzeiro do Sul

O Pine foi o primeiro banco brasileiro a emitir dívidas compatíveis com as leis do islamismo, tendo recebido US$ 37,5 milhões do Al Rajhi Bank

A demanda por títulos de dívida de bancos médios brasileiros em dóilares caiu ao menor nível desde 2007 depois que o Banco Cruzeiro do Sul SA causou prejuízos a investidores (©AFP / Yasuyoshi Chiba)
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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2012 às 10h00.

São Paulo - O Banco Pine SA está diversificando suas fontes de financiamento com investidores árabes e chilenos após o volume de captações em dólar do setor ter atingido o menor nível em cinco anos.

O Pine foi o primeiro banco brasileiro a emitir dívidas compatíveis com as leis do islamismo, tendo recebido US$ 37,5 milhões do Al Rajhi Bank, sediado em Riade, capital da Arábia Saudita, no ano passado e procurará expandir e estender o crédito no próximo ano.

O banco brasileiro aguarda ainda a aprovação das autoridades do Chile para vender US$ 283 milhões em papéis de dez anos em pesos chilenos.

A demanda por títulos de dívida de bancos médios brasileiros em dólares caiu ao menor nível desde 2007 depois que o Banco Cruzeiro do Sul SA causou prejuízos a investidores em setembro com um calote de US$ 1,6 bilhão, o maior na América Latina em uma década.

Ao mesmo tempo em que os papéis de dívida subordinada em dólar com prazo em 2017 do banco oferecem rendimento de 8,62 por cento, o dobro da média para os bancos da região, a instituição teve a perspectiva alterada de estável para positiva em sua nota Ba2, em agosto, pela Moody’s Investors Service Inc., que mencionou a habilidade do banco em diversificar fontes de financiamento.

“Não apenas o Pine, mas em qualquer banco de médio porte, eles viveram uma situação mais complicada de funding”, disse João Augusto Salles, da Lopes Filho, no Rio de Janeiro, em entrevista por telefone.“A válvula de escape seria a captação externa.”

A assessoria de imprensa do Pine não quis fazer comentários sobre as fonts de financiamento do banco.

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O banco brasileiro aguarda ainda a aprovação das autoridades do Chile para vender US$ 283 milhões em papéis de dez anos em pesos chilenos.

A demanda por títulos de dívida de bancos médios brasileiros em dólares caiu ao menor nível desde 2007 depois que o Banco Cruzeiro do Sul SA causou prejuízos a investidores em setembro com um calote de US$ 1,6 bilhão, o maior na América Latina em uma década.

Ao mesmo tempo em que os papéis de dívida subordinada em dólar com prazo em 2017 do banco oferecem rendimento de 8,62 por cento, o dobro da média para os bancos da região, a instituição teve a perspectiva alterada de estável para positiva em sua nota Ba2, em agosto, pela Moody’s Investors Service Inc., que mencionou a habilidade do banco em diversificar fontes de financiamento.

“Não apenas o Pine, mas em qualquer banco de médio porte, eles viveram uma situação mais complicada de funding”, disse João Augusto Salles, da Lopes Filho, no Rio de Janeiro, em entrevista por telefone.“A válvula de escape seria a captação externa.”

A assessoria de imprensa do Pine não quis fazer comentários sobre as fonts de financiamento do banco.

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