Mercados

Aquisição da Alphaville pela Gafisa é positiva para o rating, diz Moody’s

Após a conclusão, a dívida ajustada total sobre capitalização da Gafisa cairá de 62,5% para 59,7%

A Gafisa, que controla 80% das ações da Alphaville, passou a controlar todo o seu capital social com a operação  (CLAUDIO ROSSI/VOCÊ S/A)

A Gafisa, que controla 80% das ações da Alphaville, passou a controlar todo o seu capital social com a operação (CLAUDIO ROSSI/VOCÊ S/A)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2012 às 12h38.

São Paulo – A agência Moody’s considerou positiva do ponto de vista do crédito a compra dos 20% de participação remanescente na Alphaville pela Gafisa (GFSA3) da Alphaville Participações, mas informou que os ratings da construtora não serão alterados. Atualmente as notas da empresa estão em “Ba3” na escala internacional e “A3” na nacional.

Segundo Marcos Schmidt, analista da Moody's, as notas não serão afetadas “porque a empresa não utilizará seu saldo de caixa existente e nem elevará a alavancagem de seu balanço para aquisição da participação remanescente na empresa”.

A Gafisa controla 80% das ações da Alphaville, e com a operação passa a ter a totalidade do capital social. De acordo com a empresa, a participação remanescente foi avaliada em 359 milhões de reais, com a empresa toda valendo cerca de 1,8 bilhão de reais.

Após a conclusão, a dívida ajustada total sobre capitalização da Gafisa cairá de 62,5% para 59,7% no fim de março de 2012, continuando como a segunda mais alavancada dentre as construtoras residenciais. A Moody’s informou que não espera nenhum impacto imediato nos ratings, mas observa que a aquisição elimina as preocupações de que a empresa precisaria gastar o caixa existente ou elevar ainda mais a sua alavancagem para concluir a transação.

Acompanhe tudo sobre:Agências de ratingB3bolsas-de-valoresConstrução civilEmpresasGafisaMercado financeiroMoody'sRating

Mais de Mercados

Dólar fecha em queda de 0,84% a R$ 6,0721 com atuação do BC e pacote fiscal

Entenda como funcionam os leilões do Banco Central no mercado de câmbio

Novo Nordisk cai 20% após resultado decepcionante em teste de medicamento contra obesidade

Após vender US$ 3 bilhões, segundo leilão do Banco Central é cancelado