Apple, a empresa mais amada do mercado (mesmo sem Jobs)
Nem a morte de Steve Jobs foi capaz de avariar a confiança dos investidores
Da Redação
Publicado em 28 de março de 2012 às 11h50.
São Paulo – “O time corporativo da Apple Computer é jovem e relativamente inexperiente no negócio de eletrônicos para consumidores em alta escala”. A frase que constava no prospecto da venda inicial de ações de 1978 da empresa mais valiosa do mundo é um tanto bizarra hoje em dia. Ainda assim, o afastamento de Steve Jobs, um dos fundadores e executivos mais valiosos levantou dúvidas sobre o futuro da Apple sob uma nova direção.
Jobs deixou o comando da companhia em agosto do ano passado, cargo que ocupava desde 1997. Os papéis tiveram apenas uma pequena baixa e que foi entendida pelos analistas como uma bela oportunidade de compra. Além disso, era o fim de uma incerteza. Ninguém sabia até quando o executivo ia passar o bastão da liderança, que foi então entregue para Tim Cook. Uma reação parecida aconteceu após o anúncio da morte de Jobs, em outubro. Nada que chamasse a atenção.
Cook assumiu, lançou o iPhone 4S e o iPad 3, e os investidores continuaram a adoração à Apple. As ações subiram 60% desde a morte de Steve Jobs. “Acreditamos que enquanto Steve Jobs era o rosto público da Apple, uma pessoa não faz uma empresa. A incrível história de crescimento da Apple provavelmente não teria sido possível sem os inúmeros rostos sem nome que a empresa ainda possui”, afirma Cem Ozkaynak, analista sênior da empresa Trefis, para EXAME.com.
Visão do mercado
De acordo com dados da Reuters, de 54 analistas que avaliam as ações da Apple ( AAPL ), 47 recomendam a compra ou a forte compra dos papéis. Outros 5 indicam a manutenção e 2 a venda. A média do preço-alvo indica que a ação possa chegar a 650 dólares. O mais otimista projeta o papel a 800 dólares, o que sugere um potencial de valorização de mais 33%. A ação terminou a terça-feira cotada a 614 dólares.
A Apple, além disso, é a ação preferida dos fundos bilionários internacionais, segundo apontou o site Insider Monkey. Os papéis da empresa recebem investimentos de 19 bilionários. Em seguida na preferência dos gestores vêm as ações do Google ( GOOG ), que têm aplicações de 16 bilionários.
Desafios
O risco para o investimento na Apple mais evidente hoje está na capacidade de continuar a produzir produtos inovadores a uma velocidade superior a do mercado. "Não se sabe ainda o quanto a perda de Jobs pode ter afetado essa habilidade, mas a reação dos investidores e dos consumidores até agora ainda não é motivo para alarme", explica Ozkaynak.
Com cerca de 100 bilhões de dólares em caixa, o mercado passou a questionar o que a empresas pretenderia fazer com tanto dinheiro empoçado. A resposta veio com o anúncio de um programa de recompra de ações e de dividendos que irá distribuir aproximadamente 45 bilhões de dólares durante três anos.
A decisão, tomada sob a nova administração, encerra os temores de que a empresa começasse a perder tempo para gerenciar tanto dinheiro ou mudar o foco da companhia. Além disso, a notícia atrai investidores interessados em pagamento de dividendos, algo que a Apple não faz desde 1995.
São Paulo – “O time corporativo da Apple Computer é jovem e relativamente inexperiente no negócio de eletrônicos para consumidores em alta escala”. A frase que constava no prospecto da venda inicial de ações de 1978 da empresa mais valiosa do mundo é um tanto bizarra hoje em dia. Ainda assim, o afastamento de Steve Jobs, um dos fundadores e executivos mais valiosos levantou dúvidas sobre o futuro da Apple sob uma nova direção.
Jobs deixou o comando da companhia em agosto do ano passado, cargo que ocupava desde 1997. Os papéis tiveram apenas uma pequena baixa e que foi entendida pelos analistas como uma bela oportunidade de compra. Além disso, era o fim de uma incerteza. Ninguém sabia até quando o executivo ia passar o bastão da liderança, que foi então entregue para Tim Cook. Uma reação parecida aconteceu após o anúncio da morte de Jobs, em outubro. Nada que chamasse a atenção.
Cook assumiu, lançou o iPhone 4S e o iPad 3, e os investidores continuaram a adoração à Apple. As ações subiram 60% desde a morte de Steve Jobs. “Acreditamos que enquanto Steve Jobs era o rosto público da Apple, uma pessoa não faz uma empresa. A incrível história de crescimento da Apple provavelmente não teria sido possível sem os inúmeros rostos sem nome que a empresa ainda possui”, afirma Cem Ozkaynak, analista sênior da empresa Trefis, para EXAME.com.
Visão do mercado
De acordo com dados da Reuters, de 54 analistas que avaliam as ações da Apple ( AAPL ), 47 recomendam a compra ou a forte compra dos papéis. Outros 5 indicam a manutenção e 2 a venda. A média do preço-alvo indica que a ação possa chegar a 650 dólares. O mais otimista projeta o papel a 800 dólares, o que sugere um potencial de valorização de mais 33%. A ação terminou a terça-feira cotada a 614 dólares.
A Apple, além disso, é a ação preferida dos fundos bilionários internacionais, segundo apontou o site Insider Monkey. Os papéis da empresa recebem investimentos de 19 bilionários. Em seguida na preferência dos gestores vêm as ações do Google ( GOOG ), que têm aplicações de 16 bilionários.
Desafios
O risco para o investimento na Apple mais evidente hoje está na capacidade de continuar a produzir produtos inovadores a uma velocidade superior a do mercado. "Não se sabe ainda o quanto a perda de Jobs pode ter afetado essa habilidade, mas a reação dos investidores e dos consumidores até agora ainda não é motivo para alarme", explica Ozkaynak.
Com cerca de 100 bilhões de dólares em caixa, o mercado passou a questionar o que a empresas pretenderia fazer com tanto dinheiro empoçado. A resposta veio com o anúncio de um programa de recompra de ações e de dividendos que irá distribuir aproximadamente 45 bilhões de dólares durante três anos.
A decisão, tomada sob a nova administração, encerra os temores de que a empresa começasse a perder tempo para gerenciar tanto dinheiro ou mudar o foco da companhia. Além disso, a notícia atrai investidores interessados em pagamento de dividendos, algo que a Apple não faz desde 1995.