Mercados

Após rebaixamento, Petrobras guia Ibovespa para baixo

Preferencial da petroleira era a principal influência negativa sobre o Ibovespa, mas a ordinária também recuava


	Sede da Bovespa: às 11h38, o Ibovespa tinha variação negativa de 0,21 por cento, a 52.380 pontos. O giro financeiro era de 1,17 bilhão de reais
 (Yasuyoshi/AFP Photo)

Sede da Bovespa: às 11h38, o Ibovespa tinha variação negativa de 0,21 por cento, a 52.380 pontos. O giro financeiro era de 1,17 bilhão de reais (Yasuyoshi/AFP Photo)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2013 às 11h51.

São Paulo - A Bovespa recuava na manhã desta sexta-feira, depois de sofrer sete baixas em oito sessões, guiada pela ação preferencial da Petrobras, em queda após a agência de classificação de risco Moody's ter rebaixado na véspera os ratings de dívida da estatal. Às 11h38, o Ibovespa tinha variação negativa de 0,21 por cento, a 52.380 pontos. O giro financeiro era de 1,17 bilhão de reais.

Citando preocupações com a alta alavancagem financeira e o fluxo de caixa negativo da estatal brasileira, a Moody's rebaixou na noite de quinta-feira de "A3" para "Baa1" o rating em escala global da Petrobras. A perspectiva da nota permanece negativa. "O balanço da companhia tem alguns aspectos preocupantes, como alta alavancagem e a defasagem dos preços dos combustíveis, o que afetou muito a empresa", afirmou o analista de renda variável João Pedro Brugger, da Leme Investimentos. "Embora (o rebaixamento) não seja uma surpresa, certamente não ajuda a ação da estatal", completou.

Analistas da XP Investimentos escreveram em relatório que o "rebaixamento da nota de crédito da companhia é um evento negativo em sua natureza, dado que dificulta sua capacidade de financiamento".

No fim desta manhã, a preferencial da petroleira era a principal influência negativa sobre o Ibovespa, mas a ordinária também recuava. Além disso, os setores de construção e bancos contribuíam para puxar o índice para baixo. As ações da operadora de telecomunicações Oi eram novamente destaque de queda, após já terem recuado no dia anterior, quando investidores reavaliaram os desdobramentos da fusão da operadora brasileira com a Portugal Telecom, operação anunciada na quarta-feira.

A petroleira OGX era outra pressão negativa. A companhia do empresário Eike Batista divulgou comunicado na noite da véspera afirmando considerar "toda e qualquer medida" adequada para a proteção de seus interesses e preservação da continuidade de seu negócio, em meio a notícias de que se prepara para entrar com pedido de recuperação judicial.

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valoresCapitalização da PetrobrasEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasGás e combustíveisIbovespaIndústria do petróleoMercado financeiroPetrobrasPetróleo

Mais de Mercados

Amil e Dasa recebem aval do Cade para criarem rede de hospitais e clínicas

Fundador do Telegram anuncia lucro líquido pela primeira vez em 2024

Banco Central fará leilão à vista de até US$ 3 bi na quinta-feira

Marcopolo avança na eletrificação com aquisição de participação em empresa chilena