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Após forte avanço na véspera, Ibovespa tem leve queda

Depois de um avanço de 2,64% na última sessão, alguns investidores mostravam cautela em dar sequência às fortes compras e optavam por embolsar lucros

Bovespa: às 11h28, o Ibovespa tinha variação negativa de 0,42%, a 55.466 pontos. O giro financeiro do pregão era de 1,7 bilhão de reais (Dado Galdieri/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2013 às 12h12.

São Paulo - O principal índice da Bovespa caía nesta quinta-feira, em leve movimento de ajuste após fortes ganhos da véspera, quando atingiu seu maior nível desde o fim de maio com investidores comemorando a decisão do banco central norte-americano de manter o ritmo atual de seu programa de compras de títulos. Às 11h28, o Ibovespa tinha variação negativa de 0,42 por cento, a 55.466 pontos. O giro financeiro do pregão era de 1,7 bilhão de reais.

Depois de um avanço de 2,64 por cento na última sessão, alguns investidores mostravam cautela em dar sequência às fortes compras e optavam por embolsar lucros. O setor financeiro, que exerceu a maior influência positiva sobre o Ibovespa na quarta-feira, era no fim desta manhã a maior pressão de baixa. "Depois da alta de ontem, talvez abriu espaço para uma realização, mas o 'mood' continua sendo positivo para a bolsa por causa da decisão do Fed de manter os estímulos", afirmou o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa. "Isso talvez continue trazendo um fluxo externo maior para cá, pode dar um alento nas próximas semanas".

Na quarta-feira, o Federal Reserve surpreendeu os mercados ao anunciar que manterá por enquanto o ritmo atual de seu programa de estímulos monetários, que injeta mensalmente 85 bilhões de dólares na economia. Investidores temiam que o início de uma redução do plano afetasse os fluxos de liquidez internacional para ativos mais arriscados, como os de países emergentes. Em setembro, o saldo da atividade de investidores estrangeiros em ações brasileiras estava positivo em 4,6 bilhões de reais até dia 17, segundo dados da bolsa paulista.

Nesta sessão, eram destaque de queda os papéis das companhias exportadoras do setor de papel e celulose Suzano e Fibria, em meio a um cenário de queda do dólar ante o real após a decisão do Fed. A divisa norte-americana recuou 2,89 por cento na véspera. Empresas do setor de siderurgia também operavam no campo negativo.

Na outra direção, tanto as preferenciais quanto as ordinárias da Oi avançavam, depois de o Conselho de Administração da empresa de telecomunicações ter aprovado o pagamento de 500 milhões de reais em dividendos intermediários.

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Depois de um avanço de 2,64 por cento na última sessão, alguns investidores mostravam cautela em dar sequência às fortes compras e optavam por embolsar lucros. O setor financeiro, que exerceu a maior influência positiva sobre o Ibovespa na quarta-feira, era no fim desta manhã a maior pressão de baixa. "Depois da alta de ontem, talvez abriu espaço para uma realização, mas o 'mood' continua sendo positivo para a bolsa por causa da decisão do Fed de manter os estímulos", afirmou o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa. "Isso talvez continue trazendo um fluxo externo maior para cá, pode dar um alento nas próximas semanas".

Na quarta-feira, o Federal Reserve surpreendeu os mercados ao anunciar que manterá por enquanto o ritmo atual de seu programa de estímulos monetários, que injeta mensalmente 85 bilhões de dólares na economia. Investidores temiam que o início de uma redução do plano afetasse os fluxos de liquidez internacional para ativos mais arriscados, como os de países emergentes. Em setembro, o saldo da atividade de investidores estrangeiros em ações brasileiras estava positivo em 4,6 bilhões de reais até dia 17, segundo dados da bolsa paulista.

Nesta sessão, eram destaque de queda os papéis das companhias exportadoras do setor de papel e celulose Suzano e Fibria, em meio a um cenário de queda do dólar ante o real após a decisão do Fed. A divisa norte-americana recuou 2,89 por cento na véspera. Empresas do setor de siderurgia também operavam no campo negativo.

Na outra direção, tanto as preferenciais quanto as ordinárias da Oi avançavam, depois de o Conselho de Administração da empresa de telecomunicações ter aprovado o pagamento de 500 milhões de reais em dividendos intermediários.

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