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Analistas mantêm otimismo sobre LinkedIn, investidores não

Analistas de Wall Street optaram por uma visão de longo prazo para a rede social, com pelo menos seis corretoras elevando seus preços-alvos

A LinkedIn previu na quinta-feira um desempenho trimestral mais fraco que o esperado, apesar dos resultados do primeiro trimestre terem superado em muito as previsões do mercado (TAX/UK-GOOGLE REUTERS/Staff)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2013 às 16h15.

São Paulo - Analistas de Wall Street optaram por uma visão de longo prazo para a rede social LinkedIn nesta sexta-feira, com pelo menos seis corretoras elevando seus preços-alvos apesar da mudança mais lenta que a esperada no foco da companhia para um modelo de negócios baseado na venda de anúncios sobre notícias.

A LinkedIn previu na quinta-feira um desempenho trimestral mais fraco que o esperado, apesar dos resultados do primeiro trimestre terem superado em muito as previsões do mercado.

As ações da rede social chegaram a despencar cerca de 8 % nesta sexta-feira. O recuo ocorreu depois que executivos da empresa sugeriram que uma nova versão de aplicativo para dispositivos móveis e outros produtos para manter os usuários de celulares inteligentes engajados não vão entregar crescimento de receita publicitária tão rápido quando o esperado.

Entretanto, analistas afirmaram que as notícias decepcionantes não mudaram os fortes fundamentos da rede social voltada a profissionais.

"Não encontramos nada que possa alterar a tese sobre a LinkedIn no trimestre e encorajamos o investimento", disseram Ken Sena e Andrew McNellis, analistas da Evercore Partners.

A Evercore manteve a recomendação "overweight" (acima da média do mercado) para as ações da LinkedIn e preço alvo de 210 dólares por papel. A ação da rede social encerrou a quinta-feira a 201,67 dólares. A recomendação foi mantida apesar da redução da previsão de receita com marketing em 85 milhões de dólares para o ano.

A divisão Marketing Solutions da LinkedIn contribuiu com 23 % da receita total do site no primeiro trimestre, ou 74,8 milhões de dólares.

O LinkedIn lançou uma série de melhorias recentemente, incluindo conteúdo de notícias para dispositivos móveis. Mas os anúncios voltados a esse fluxo de notícias, ou promoções que aparecem diretamente no fluxo de conteúdo dos usuários, continuam em teste e somente serão introduzidos gradualmente.


"Dado o sucesso do programa de conteúdo patrocinado do Facebook, esperamos uma rápida ascensão da receita da Marketing Solutions", disse o analista Kerry Rice, da Needham & Co.

Até o fechamento da quinta-feira, as ações da LinkedIn acumulam valorização de cerca de 76 % este ano.

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São Paulo - Analistas de Wall Street optaram por uma visão de longo prazo para a rede social LinkedIn nesta sexta-feira, com pelo menos seis corretoras elevando seus preços-alvos apesar da mudança mais lenta que a esperada no foco da companhia para um modelo de negócios baseado na venda de anúncios sobre notícias.

A LinkedIn previu na quinta-feira um desempenho trimestral mais fraco que o esperado, apesar dos resultados do primeiro trimestre terem superado em muito as previsões do mercado.

As ações da rede social chegaram a despencar cerca de 8 % nesta sexta-feira. O recuo ocorreu depois que executivos da empresa sugeriram que uma nova versão de aplicativo para dispositivos móveis e outros produtos para manter os usuários de celulares inteligentes engajados não vão entregar crescimento de receita publicitária tão rápido quando o esperado.

Entretanto, analistas afirmaram que as notícias decepcionantes não mudaram os fortes fundamentos da rede social voltada a profissionais.

"Não encontramos nada que possa alterar a tese sobre a LinkedIn no trimestre e encorajamos o investimento", disseram Ken Sena e Andrew McNellis, analistas da Evercore Partners.

A Evercore manteve a recomendação "overweight" (acima da média do mercado) para as ações da LinkedIn e preço alvo de 210 dólares por papel. A ação da rede social encerrou a quinta-feira a 201,67 dólares. A recomendação foi mantida apesar da redução da previsão de receita com marketing em 85 milhões de dólares para o ano.

A divisão Marketing Solutions da LinkedIn contribuiu com 23 % da receita total do site no primeiro trimestre, ou 74,8 milhões de dólares.

O LinkedIn lançou uma série de melhorias recentemente, incluindo conteúdo de notícias para dispositivos móveis. Mas os anúncios voltados a esse fluxo de notícias, ou promoções que aparecem diretamente no fluxo de conteúdo dos usuários, continuam em teste e somente serão introduzidos gradualmente.


"Dado o sucesso do programa de conteúdo patrocinado do Facebook, esperamos uma rápida ascensão da receita da Marketing Solutions", disse o analista Kerry Rice, da Needham & Co.

Até o fechamento da quinta-feira, as ações da LinkedIn acumulam valorização de cerca de 76 % este ano.

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