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Analista pede cautela com as ações da Usiminas

Papéis ordinários têm valorização de 12,4% no ano, enquanto a bolsa cai 24%

CSN (Flávio Ciro)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2011 às 10h58.

São Paulo – A expressiva alta das ações ordinárias da Usiminas (USIM3) inspira cautela, afirma o analista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi. Os papéis da siderúrgica mineira estão entre os únicos que sobem na bolsa brasileira em 2011, com uma valorização de 12,4%, enquanto o Ibovespa cede 24%.

A demanda pelos ativos tem sido inflada pelas compras da sua concorrente, a CSN (CSNA3). A empresa liderada por Benjamin Steinbruch já detém 11,29% dos papéis ordinários e 15,1% dos preferenciais de classe A (USIM5), ante a posição de 10,84% e 10,2%, respectivamente, do final de julho. A posição já garante uma cadeira no Conselho de Administração da Usiminas.

Na opinião de Galdi, contudo, se pleitear o assento, o representante escolhido provavelmente terá pouco acesso a informações já que são concorrentes diretas e temas estratégicos não poderão ser compartilhados. Ele lembra ainda que existe um acordo de acionistas entre a Nippon Steel, Camargo Corrêa e Votorantim que retira os poderes das ações ON da Usiminas fora do acordo, “que no caso são as ações que a CSN está adquirindo”, diz ele em relatório.

“Há algum tempo agentes do mercado tem cogitado que a Camargo Corrêa e a Votorantim teriam interesse em se desfazer desta posição e usar estes recursos financeiros em outros setores que atua e onde nitidamente são mais focados, como no caso do cimento”, ressalta Galdi. Ele lembra, entretanto, que o direito de preferência para a compra da participação é da Nippon Steel.

“Estas especulações estão causando impacto nos preços das ações das empresas citadas e isto vem num momento em que o cenário para a siderurgia no Brasil mostrou forte deterioração. Sendo assim, recomendamos cautela para os investidores que queiram se aproveitar deste momento, principalmente nas ações ON da Usiminas que já apresentaram alta expressiva neste ano”, afirma.

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A demanda pelos ativos tem sido inflada pelas compras da sua concorrente, a CSN (CSNA3). A empresa liderada por Benjamin Steinbruch já detém 11,29% dos papéis ordinários e 15,1% dos preferenciais de classe A (USIM5), ante a posição de 10,84% e 10,2%, respectivamente, do final de julho. A posição já garante uma cadeira no Conselho de Administração da Usiminas.

Na opinião de Galdi, contudo, se pleitear o assento, o representante escolhido provavelmente terá pouco acesso a informações já que são concorrentes diretas e temas estratégicos não poderão ser compartilhados. Ele lembra ainda que existe um acordo de acionistas entre a Nippon Steel, Camargo Corrêa e Votorantim que retira os poderes das ações ON da Usiminas fora do acordo, “que no caso são as ações que a CSN está adquirindo”, diz ele em relatório.

“Há algum tempo agentes do mercado tem cogitado que a Camargo Corrêa e a Votorantim teriam interesse em se desfazer desta posição e usar estes recursos financeiros em outros setores que atua e onde nitidamente são mais focados, como no caso do cimento”, ressalta Galdi. Ele lembra, entretanto, que o direito de preferência para a compra da participação é da Nippon Steel.

“Estas especulações estão causando impacto nos preços das ações das empresas citadas e isto vem num momento em que o cenário para a siderurgia no Brasil mostrou forte deterioração. Sendo assim, recomendamos cautela para os investidores que queiram se aproveitar deste momento, principalmente nas ações ON da Usiminas que já apresentaram alta expressiva neste ano”, afirma.

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